Taylor Swift se torna bilionária com sucesso da Eras Tour nos estádios e nos cinemas

Turnê de Swift caminha para ser a mais lucrativa da história, ao mesmo tempo em que cantora trabalha na regravação de seus seis primeiros álbuns

Cantora se torna bilionária com turnê de sucesso e relançamento de álbuns
27 de Outubro, 2023 | 12:08 PM

Bloomberg Línea — Na véspera do lançamento de mais uma de suas regravações, a cantora norte-americana Taylor Swift, 33 anos, atingiu um novo patamar: o de bilionária.

Na quinta-feira (26), segundo a Bloomberg, a riqueza de Swift ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão, impulsionada principalmente pelo sucesso da turnê mundial The Eras Tour e do lançamento de uma versão dos shows para os cinemas.

A turnê de Swift caminha para se tornar a mais lucrativa da história. A Bloomberg Economics estima que os 53 shows nos Estados Unidos deste ano contribuíram com US$ 4,3 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, citou Swift, Beyoncé e o filme Barbie, dirigido por Greta Gerwig, como alguns dos pontos de atenção para os gastos dos americanos em meio às decisões do banco central em relação às taxas de juros do país.

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Além disso, Swift pode ter faturado cerca de US$ 370 milhões com a venda de ingressos e de produtos licenciados até agora. A cantora desembarca na América Latina na segunda semana de novembro, com shows na Argentina e no Brasil.

Nas telonas, até o momento, Taylor Swift: The Eras Tour, já faturou US$ 178,8 milhões mundialmente. No Brasil, o filme estreia em 4 de novembro. O filme teve uma estreia melhor do que a de qualquer outro filme do gênero. O recorde anterior era mantido por Justin Bieber: Never Say Never. O filme de Bieber, lançado em 2011, distribuído pela Paramount Pictures, arrecadou US$ 29,5 milhões em seu fim de semana de abertura. O filme This Is It de Michael Jackson, por sua vez, registrou US$ 23,2 milhões em 2009.

Swift também tem lucrado com o relançamento de seus seis primeiros álbuns de estúdio. Nesta sexta-feira (27), por exemplo, foi a vez do vencedor do Grammy e álbum mais vendido da cantora, 1989, receber o selo “Taylor’s Version” (”versão de Taylor”, na tradução literal).

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Segundo a Bloomberg, o catálogo de músicas lançado por Swift desde 2019, quando ela passou a ter o controle de suas criações, tem um valor estimado de US$ 400 milhões — desde então, a cantora já lançou oito álbuns, sendo quatro inéditos e quatro regravações.

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Tamires Vitorio

Jornalista formada pela FAPCOM, com experiência em mercados, economia, negócios e tecnologia. Foi repórter da EXAME e CNN e editora no Money Times.