IPCA-15 avança 0,58% em janeiro, com recuo da gasolina

Segundo divulgação do IBGE nesta quarta (26), o indicador acumula alta de 10,20% nos últimos doze meses

Prévia da inflação brasileira do primeiro mês do ano teve recuo nos preços da gasolina, mas avanço dos alimentos
26 de Janeiro, 2022 | 09:04 AM

Bloomberg Línea — O IPCA-15, prévia da inflação oficial, teve alta de 0,58% em janeiro, desacelerando em relação aos 0,78% registrados no mês anterior com impacto do recuo dos preços da gasolina.

Conforme divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (26), nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 10,20%, abaixo dos 10,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

  • O resultado foi influenciado pelo recuo nos transportes, 0,41%, principalmente com a queda nos preços da gasolina (-1,78%) e das passagens aéreas (-18,21%).
  • Além disso, etanol (-3,89%) e o gás veicular (-0,26%) também tiveram variações negativas no período.

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Ainda assim, com exceção dos transportes, os outros oito grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em janeiro.

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  • Alimentação e bebidas subiu 0,97%, com maiores impactos da cebola (17,09%), das frutas (7,10%), do café moído (6,50%) e das carnes (1,15%). P
  • Por outro lado, informa o IBGE, houve queda nos preços da batata-inglesa (-9,20%), do arroz (-2,99%) e do leite longa vida (-1,70%), que já haviam recuado no mês anterior.

Em habitação, o maior impacto foi do aluguel residencial, com alta de 1,55%. Houve ainda alta no gás encanado (8,40%), consequência de um reajuste em São Paulo. A energia elétrica, subitem de maior peso dentro do grupo, desacelerou para 0,03% em janeiro. A variação positiva da taxa de água e esgoto (0,28%) decorre do reajuste de 9,05% ocorrido em Salvador.

Inflação nas principais cidades

A pesquisa mostrou que todas as áreas pesquisadas tiveram alta em janeiro.

A maior variação foi da região metropolitana de Salvador (1,08%), cujo resultado foi puxado pelos itens de higiene pessoal (4,57%) e pelas frutas (9,90%). Já o menor resultado ocorreu em Brasília (0,19%), influenciado pelas quedas nos preços da gasolina (-4,89%) e das passagens aéreas (-14,37%).

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Ana Siedschlag

Editora na Bloomberg Línea. Jornalista brasileira formada pela Faculdade Cásper Líbero e especializada em finanças e investimentos. Passou pelas redações da Forbes Brasil, Bloomberg Brasil e Investing.com.