:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/OZJNSKYXYJCLHMFPUA5CESCQ5U.jpeg "A chegada de Renato Franklin 'inaugura um novo capítulo na história da Via', diz a empresa")
Bloomberg Línea — A varejista Via (VIIA3), dona das redes de lojas Casa Bahia e Ponto Frio, vai trocar o comando da diretoria executiva da empresa.
A companhia informou em comunicado ao mercado na noite desta sexta-feira (31) que o conselho de administração aprovou a eleição de Renato Franklin, então CEO da Movida (MOVI3), como o novo diretor presidente em substituição a Roberto Fulcherberguer.
Fulcherberguer, que havia trabalhado na empresa em outras ocasiões, estava no comando da varejista desde julho de 2019.
Renato Franklin era CEO da Movida até esta sexta-feira, quando a empresa de aluguel de veículos anunciou a sua saída, o que pegou investidores de surpresa. A companhia informou que Gustavo Moscatelli, diretor financeiro da Movida, que havia assumido o cargo em fevereiro, será diretor-presidente interinamente.
A troca de comando da empresa ocorre em um momento de aperto do crédito que tem afetado grandes varejistas, em especial a Americanas (AMER3), que pediu recuperação judicial após a revelação de um rombo contábil de R$ 20 bilhões no começo do ano. Outros varejistas com atuação mais segmentada, como a Marisa (AMAR3) e a Tok&Stok e a Amaro, entre outras empresas, buscam reestruturar a sua dívida.
A Via enfrenta a concorrência de players como Mercado Livre (MELI), Magazine Luiza (MGLU3) e Amazon (AMZN), sem contar as asiáticas Shein e Shoppee. A Americanas era outro player relevante antes da crise.
Em comunicado, a varejista afirma que a chegada do executivo “inaugura um novo capítulo na história da Via”. Franklin assumirá o cargo de diretor presidente em 1º de maio, de acordo com a empresa. Procurada pela Bloomberg Línea, a empresa não quis se pronunciar além do que foi divulgado.
Nesta sexta-feira, as ações da Via fecharam em queda de 2,59% a R$ 1,88. Os papéis da varejista acumulam queda de 18,61% em 2023 e de 56,58% em um ano.
Leia também
Na era dos juros altos, empresas recorrem à venda de ativos para reduzir dívidas
Amaro diz que aluguel de lojas pesou para crise e que não encontrou investidor
Arcabouço fiscal: as dúvidas do mercado sobre as regras propostas pelo governo
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/J5IYPQ637BHK5ACCYX66YMADCI.jpg "Magalu e Mercado Livre se beneficiam mais de crise da Americanas, diz Citi")
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/RLRZFW5BWFFM3HNP4E2U5XCS7A.jpg "Por que as ações da Casas Bahia despencaram nas últimas semanas?")
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/GMXLJV2HC5ESFCSX4CY34R3B24.jpg "Por que o Brasil perdeu o posto de melhor emergente, segundo a XP")
