Como esta empresa pretende levar hologramas para hotéis, hospitais e universidades

No South by Southwest (SXSW), a Holoconnects mostrou solução de imagens holográficas realistas que podem ser usadas em terminais de autoatendimento ou na educação

Holoconnects
12 de Março, 2024 | 01:05 PM

Bloomberg Línea — O avanço na tecnologia tem aberto oportunidades para startups que oferecem soluções por meio de hologramas. Uma dessas empresas é a Holoconnects, fundada há três anos nos arredores de Amsterdã por Andre Smith e Marnix Locke.

Durante uma exibição no South by Southwest (SXSW), feira de inovação que ocorre em Austin, nos Estados Unidos, a empresa apresentou seus displays holográficos capazes de reproduzir imagens realistas. Os painéis chegam a confundir se é uma pessoa real dentro da moldura ou se é uma projeção.

A startup espera levar a solução para os setores de saúde, educação e hospitalidade, que inclui hotéis, restaurantes, eventos de negócio, entretenimento, agências de viagem, locadoras de automóveis, entre outros. Os displays holográficos são instalados e funcionam como terminais de autoatendimento.

Algumas unidades já operam em 30 hotéis em países da Escandinávia, incluindo dez na cadeia Aiden Hotels, segundo a startup. Os displays são utilizados como dispositivos de check-in e de informações para os hóspedes no lobby.

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“Você entra no saguão do hotel. No chão, há um adesivo que diz ‘Check-in aqui’. Quando você pisa, um detector de movimento na frente da unidade lhe reconhece e, então, você pode falar. Também há uma tela sensível ao toque, para tocar se quiser falar com um representante ao vivo [que aparece em forma de holograma, falando a partir de uma central de atendimento]”, explicou Steve Sterling, diretor-gerente para a América do Norte do Holoconnects, em entrevista à Bloomberg Línea.

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Um dos modelos oferecidos tem uma tela sensível ao toque de 86 polegadas para apresentar imagens de pessoas em tamanho real. O outro é menor, com uma tela de 24 polegadas, que é instalada em uma mesa ou balcão ou montado na parede.

Segundo o executivo, a empresa avança também na área de saúde, para levar a tecnologia para hospitais e instituições médicas. A startup espera aprimorar a interação médico-paciente e oferecer uma alternativa para consultas de bem-estar sem contato físico.

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Outra possibilidade é criar “cubículos de saúde mental” para proporcionar acesso a serviços de saúde mental em locais específicos por meio dos hologramas.

A empresa também explora oportunidades em instituições de ensino superior. Universidades, como a de Fort Lauderdale, na Flórida, utilizam os displays em simulações médicas, substituindo métodos tradicionais de ensino.

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Isabela  Fleischmann

Jornalista brasileira especializada na cobertura de tecnologia, inovação e startups