:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/B6C7JJDECNC45LEOPEVZOOVNMA.jpg "Consumidores em loja da Apple em Seul, na Coreia do Sul: fabricante do iPhone busca aumentar receitas com mercado de NFTs (SeongJoon Cho/Bloomberg)")
Bloomberg — A Apple (AAPL) atualizou suas diretrizes da App Store com uma linguagem nova e mais clara explicitando sua política em relação à negociação de criptomoedas e NFTs, os tokens não fungíveis.
A empresa com sede em Cupertino, na Califórnia, não tem problemas com exchanges de criptomoedas ou quaisquer outros aplicativos que permitam a negociação de tokens e moedas digitais - desde que elas tenham as licenças regionais necessárias para operar onde o aplicativo é distribuído.
Mas, para que os aplicativos vendam NFTs e serviços relacionados, eles terão que passar pelos sistemas de compra no aplicativo da Apple e “não podem incluir botões, links externos ou outros incentivos - os chamados call to action - que direcionem os clientes a mecanismos de compra que não sejam dentro dos aplicativos.”
As novas regras da Apple chegam apesar do momento em que os volumes de negociação de NFTs – como arte digital e colecionáveis registrados em blockchains – chegaram a cair 97% em relação ao recorde de janeiro, após choques econômicos com a alta global de juros e quebras no setor de criptomoedas. São fatores que reduziram em parte o apetite de investidores por ativos digitais.
A luta para centralizar pagamentos por meio do próprio sistema da Apple, justificado pela fabricante do iPhone como a única maneira segura de proteger usuários e suas informações confidenciais, abrange disputas legais com a fabricante do Fortnite, a Epic Games, e confrontos com governos como o da Coreia do Sul.
A Apple cobra uma taxa usual de 30% sobre os pagamentos que processa, o que rendeu uma receita significativa em cima da venda de serviços como o Fortnite, que incluem muito conteúdo no jogo que pode ser desbloqueado por jogadores dispostos a gastar dinheiro.
A Apple atua especificamente contra qualquer funcionalidade de aplicativo que permita aos detentores de NFT “desbloquear recursos ou funcionalidades dentro do aplicativo”, o que pode ter servido como uma solução indireta para sua regra de pagamentos.
Isso pode afetar alguns NFTs que usam o token como uma espécie de cartão de membro, fornecendo vantagens adicionais e acesso que não seria possível de outra forma.
Ainda assim, a Apple permitirá que os usuários exibam, naveguem e compartilhem suas respectivas coleções de NFTs com outras pessoas em aplicativos em seus iPhones e iPads.
- Com a colaboração de Siddhartha Shukla.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também
Mastercard começará a testar serviço cripto no Brasil vinculado a contas
Jovens ricos perdem a confiança em ações e buscam ativos como criptos, diz BofA
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/GL42MCEI65GP7ODAY2XKSPAESM.jpeg "CVC Capital sobe após IPO de US$ 2,15 bi em uma das melhores estreias na Europa")
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/JBZVP5UABJEQNM7TINOKJIOHXM.jpeg "Ibovespa avança com commodities, IPCA-15 e alívio externo; dólar cai a R$ 5,13")
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/T7NB74D2TBGEBHOJUFY7XCJSBA.jpeg "Núcleo do PCE sobe 0,3% em março, em linha com as estimativas do mercado")
