Bloomberg — Os preços do petróleo oscilavam neste início de semana, à medida que os investidores continuam avaliando o possível impacto da desaceleração econômica na demanda.
O West Texas Intermediate (WTI) caía 0,7% para perto de US$ 88 o barril às 7h45 (horário de Brasília), depois de subir acima de US$ 90 mais cedo. Os investidores se afastaram das commodities nos últimos meses, uma vez que a desaceleração do crescimento alimenta a preocupação de que o uso de energia cairá, inclusive para a gasolina. Isso ajudou o WTI a afundar quase 10% na semana passada.
Uma das vozes mais otimistas do mercado, o Goldman Sachs (GS), cortou suas previsões de preços de curto prazo. O banco esperava anteriormente US$ 140 para o Brent no terceiro trimestre, mas agora vê o barril a US$ 110. Segundo relatório, ainda há otimismo, no entanto, já que os estoques continuam caindo e os preços ainda não atingiram um nível em que a demanda está sendo comprometida.
O petróleo está “em baixa, mas não paralisado”, disseram analistas do Goldman, incluindo Damien Courvalin, em nota de 7 de agosto. ”Continuamos esperando que o mercado de petróleo permaneça em déficits insustentáveis aos preços atuais.”
O petróleo passou por uma montanha-russa em 2022, subindo nos primeiros meses do ano após a invasão da Ucrânia pela Rússia, depois afundando a partir de junho, à medida que as preocupações com a desaceleração global aumentaram. A inflação elevada levou os bancos centrais, incluindo o Federal Reserve, dos Estados Unidos, a aumentar as taxas de juros, com os investidores apostando que mais aumentos permanecem reservados neste semestre.
Preços do
O WTI para entrega em setembro caía 0,7%, para US$ 88,39 o barril.
O Brent para liquidação de outubro recuava 0,6%, a US$ 94,31 o barril.
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