:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/S34DK7UIEFT6TBF4LHPY4MQX7E.jpg "A agenda do governador de São Paulo para esta quinta foi cancelada, de acordo com o site do governo.")
Bloomberg Línea — O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), comunicou a aliados na manhã desta quinta-feira (31) que não vai mais concorrer à Presidência da República e pretende terminar mandato de governador. As informações foram divulgadas inicialmente pelos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, confirmadas por Bloomberg Línea.
No final da manhã, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, divulgou uma carta em que “reafirma” a candidatura de Doria a presidente: “O candidato a presidente pelo PSDB é o governador de São Paulo, João Doria, escolhido democraticamente em prévias nacionais realizadas em novembro de 2021. As prévias serão respeitadas pelo partido. O governador tem a legenda para disputar a Presidência. E não há, nem haverá qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido.”
Os sinais dados a Doria a aliados sobre desistência da candidatura e a carta de Araújo mostram o estágio da confusão reinante no PSDB. Com o partido oscilando entre 1% e 2% nas pesquisas, o derrotado nas prévias, Eduardo Leite, anunciou sua renúncia ao governo do Rio Grande do Sul para tentar se viabilizar como candidato a presidente.
Doria fala às 16h sobre seu futuro político.
A sinalização pela desistência da candidatura a presidente e de possível continuidade no mandato de governador pegou até mesmo aliados de surpresa e abriu uma crise dentro do PSDB. O vice-governador, Rodrigo Garcia, que trocou o DEM pelo PSDB a pedido do próprio Doria para concorrer ao governo de São Paulo e proporcionar um palanque ao atual governador, se demitiu da Secretaria de Governo.
-- Notícia atualizada para acréscimo de informações (13h05)
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