:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/Q5YNP5ISEVBBPFISNQOWASDD4M.jpg "Petrobras lança o teaser para iniciar o processo de venda do Campo de Catuá, na Bacia de Campos, no Espírito Santo")
São Paulo — A Petrobras deu mais um passo para fazer avançar seu plano de desinvestimento, considerado crucial para reduzir sua dívida e otimizar seu portfólio. A estatal iniciou o processo de venda sua participação (100%) no Campo de Catuá, na Bacia de Campos, no Espírito Santo. Nesta sexta-feira (22), a petroleira informou ter começado a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à venda desse ativo.
Descoberto pela Petrobras em 2003, o Campo de Catuá está situado em águas territoriais do Espírito Santo, a cerca de 128 km da costa, em lâmina d’água que varia entre 1.700 e 1.950 metros.
Segundo a estatal, existem quatro poços perfurados no campo onde foram encontrados óleos leves. “Campo favoravelmente situado próximo a instalações de outras operadoras”, diz a Petrobras ao destacar a oportunidade dos ativos.
Além desse campo, a Petrobras já lançou, no mês passado, teaser para a venda de sua participação nos campos de Uruguá e Tambaú, localizados em águas profundas na Bacia de Santos.
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Em julho, também iniciou o processo de cessão, em conjunto com a Sonangol, da participação integral do consórcio na concessão terrestre em um bloco na Bacia Potiguar. A estatal detém 70% de participação no ativo, enquanto a Sonangol é a operadora, com 30% de participação.
No mesmo mês, a petroleiro também deu início ao processo de venda de sua participação em três concessões terrestres na Bacia do Paraná. Ao comentar o início do processo de venda do Campo de Catuá, a companhia reafirmou que o foco é investir em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas.
“Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio, redução do endividamento e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”, informou.
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