Basf inaugura três novos centros de distribuição de sementes no Brasil

Unidades entram em operação para atender a demanda para a safra 2021/22 e estão localizadas em Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste, em Mato Grosso, e em Ibiporã, no Paraná

A Basf colocou em operação três novos centros de distribuição de sementes de soja e algodão no Brasil
10 de Setembro, 2021 | 04:31 PM

São Paulo — A Basf anunciou hoje (10) a inauguração de três novos centros de distribuição de sementes, que entrarão em operação já para atender a demanda dos produtores de soja e algodão para a safra 2021/22, que se inicia no fim de setembro. As unidades estão instaladas nos municípios de Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste, em Mato Grosso, e em Ibiporã, no Paraná.

A empresa não revela o tamanho do investimento dedicado às novas unidades. Contudo, informa que tem um orçamento anual de 900 milhões de euros destinado a pesquisa e desenvolvimento para soluções agrícolas.

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“Tudo começa com uma semente de qualidade e com boa genética. Escolhemos estrategicamente a localização dos centros de distribuição pensando nas necessidades dos nossos clientes. Sabemos dos desafios logísticos do país e somos parceiros de longo prazo dos agricultores, para que juntos possamos alcançar patamares cada vez mais elevados de produtividade”, disse em nota Hugo Borsari, diretor de sementes da divisão de soluções para agricultura da Basf na América Latina.

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Globalmente, as operações agrícolas da Basf encerraram o primeiro semestre do ano com vendas de 4,8 bilhões de euros, resultado que representa um crescimento de 5% em comparação ao mesmo período do ano passado. Do ponto de vista operacional, a empresa encerrou o período com um Ebit de 882 milhões de euros, 47% menor que os seis primeiros meses de 2020, resultado dos efeitos negativos do câmbio, segundo a empresa.

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Segundo a Basf, as vendas na América do Sul, África e Oriente Médio aumentaram consideravelmente devido aos maiores volumes comercializados, principalmente no segmento de defensivos agrícolas no Brasil. “Níveis de preços significativamente mais altos também contribuíram para o desenvolvimento positivo das vendas. Isso mais do que compensou os efeitos cambiais significativamente negativos, especialmente na Argentina e no Brasil”, diz o último relatório da empresa.

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Alexandre Inacio

Jornalista brasileiro, com mais de 20 anos de carreira, editor da Bloomberg Línea. Com passagens pela Gazeta Mercantil, Broadcast (Agência Estado) e Valor Econômico, também atuou como chefe de comunicação de multinacionais, órgãos públicos e como consultor de inteligência de mercado de commodities.