:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/VJGXAAQTWCXED44VWONEU6YUUI.jpg "Sede da Petrobras no Rio de Janeiro")
Bloomberg — A Petrobras (PETR3, PETR4) e a estatal boliviana YPFB planejam um investimento conjunto de US$ 2,5 bilhões para construir uma fábrica de amônia e ureia em Puerto Quijarro, perto da fronteira dos dois países.
O Brasil consome 80% da produção atual de fertilizantes da Bolívia, e a planta deverá produzir 4.200 toneladas por dia, disse a YPFB. As discussões foram divulgadas pela YPFB em comunicado na quarta-feira (25), depois que uma delegação da Petrobras visitou o país na semana passada.
“A evolução destas tratativas iniciais de reaproximação entre os dois países vai ocorrer de forma mútua e gradualmente construtiva,” disse a Petrobras, em resposta a perguntas sobre o projeto.
“A Petrobras está desenvolvendo análises para definição da melhor alternativa de execução de sua estratégia no setor de fertilizantes no âmbito do seu Planejamento Estratégico.”
A Petrobras realizou reuniões no Ministério de Hidrocarbonetos e Energias da Bolívia para discutir fornecimento de gás natural, energia renovável, fertilizantes, lítio e investimentos em exploração e produção de petróleo e gás no país, disse o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em um post na rede social X.
A Petrobras demonstrou interesse em retomar investimentos nos vizinhos Venezuela e Bolívia, o que Prates disse fazer “sentido geopolítico” devido ao vasto potencial de petróleo e gás.
A flexibilização das sanções à Venezuela “inspira seriamente” a Petrobras a pensar em investir no país rico em petróleo, que precisará de fundos para reconstruir sua indústria deteriorada, disse Prates em entrevista nesta semana.
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