SPX, Radar e fundos americanos negociam ancorar oferta da Copel, dizem fontes

Definição do preço da oferta subsequente que pode privatizar a companhia está prevista para o dia 8 e a transação pode alcançar até R$ 5,3 bi com base nos preços atuais

Privatização da Copel, segundo o planejado, será feita a partir de emissão de ações pela companhia
Por Vinícius Andrade - Cristiane Lucchesi
02 de Agosto, 2023 | 03:33 PM

Bloomberg — A oferta subsequente de ações que deve privatizar a Copel (CPLE6) atraiu o interesse inicial de investidores institucionais estrangeiros que incluem a GQG Partners e a Zimmer Partners, segundo fontes familiarizadas com o assunto que falaram à Bloomberg News.

Os dois fundos com sede nos Estados Unidos e os gestores de recursos locais SPX Capital e Radar estão interessados em abocanhar um total de R$ 2,5 bilhões em ações da Copel, informaram as fontes, que pediram para não serem identificadas, pois a informação não é pública. O interesse é preliminar e os fundos podem não participar da transação.

A definição do preço da oferta está prevista para 8 de agosto e a transação pode alcançar até R$ 5,3 bilhões com base nos preços atuais e assumindo que o lote adicional seja totalmente vendido.

O TCU analisa nesta quarta-feira a renovação de concessões dos contratos de três usinas da Copel, julgado visto como chave para o processo de privatização da empresa.

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Copel, GQG, Radar e SPX não comentam. Zimmer não respondeu a um pedido de comentário.

O BTG Pactual é o coordenador líder da transação, que conta também com o Itaú BBA, o Banco Bradesco BBI, o Morgan Stanley e o UBS BB Investment Bank.

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