Bloomberg — Ao menos 16 pessoas, incluindo um atirador, morreram depois que homens armados abriram fogo na icônica Bondi Beach, em Sydney, na noite de domingo (14), onde centenas de pessoas se reuniram para comemorar o primeiro dia de Hanukkah, uma importante celebração judaica.
O número atualizado de mortes, às 17h10 de Brasília, foi passado por autoridades locais, de acordo com o Sydney Morning Herald.
O segundo suposto atirador está em estado crítico de saúde, informou a polícia de New South Wales em um comunicado. Outras 11 pessoas, incluindo dois policiais, ficaram feridas no ataque.
Vários itens suspeitos localizados nas proximidades estão sendo examinados por policiais especializados e uma zona de exclusão está em vigor, de acordo com o comunicado.
Os homens armados abriram fogo pouco depois das 18h30 no horário local, quando centenas de pessoas participavam do evento Chanukah by the Sea para celebrar o início do festival judaico, informou o Sydney Morning Herald.
A Australian Broadcasting mostrou imagens de dois homens armados vestidos de preto disparando contra as pessoas de uma passarela próxima à praia.
Em outro clipe não confirmado, uma pessoa é mostrada atacando e desarmando um dos atiradores.
O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, disse que as cenas de Bondi “são chocantes e angustiantes”.
Em um evento de reconhecimento das extraordinárias conquistas dos imigrantes em Israel na Residência do Presidente em Jerusalém, o presidente israelense, Isaac Herzog, disse que o tiroteio foi um “ataque cruel contra judeus que foram acender a primeira vela de Chanukah na praia de Bondi”.
As autoridades australianas não confirmaram a motivação dos atiradores ou quem eram seus alvos.
-- Em atualização sobre o número de vítimas e informações sobre as investigações das autoridades.
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