Amazon deve demitir 10 mil funcionários a partir desta semana

Conforme o New York Times, os cortes de empregos seriam os maiores de todos os tempos para a gigante do comércio eletrônico

Procurada pela Bloomberg Línea, a Amazon Brasil também não comentou se a política pode atingir o país
Por Robin Ajello
14 de Novembro, 2022 | 03:53 PM

Bloomberg — A Amazon (AMZN) planeja demitir cerca de 10 mil funcionários ainda esta semana, informou o New York Times, dizendo que os cortes de empregos seriam os maiores de todos os tempos para a gigante do comércio eletrônico.

As demissões terão como alvo o grupo de dispositivos, incluindo o responsável pelo assistente de voz Alexa, juntamente com a divisão de varejo e recursos humanos, informou o jornal nesta segunda-feira (14), citando fontes anônimas.

A Amazon não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Bloomberg News. Procurada pela Bloomberg Línea, a Amazon Brasil também não comentou se a política pode atingir o país.

O CEO da Amazon, Andy Jassy, prometeu agilizar as operações em meio à desaceleração do crescimento das vendas e à incerteza econômica. No mês passado, a empresa com sede em Seattle previu que o período de vendas de fim de ano seria o mais lento de sua história, assustando Wall Street e afundando as ações.

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A maior varejista online do mundo passou grande parte deste ano se ajustando a uma forte desaceleração no crescimento do comércio eletrônico, à medida que os compradores retomavam os hábitos pré-pandemia. A Amazon atrasou a abertura de armazéns e congelou as contratações no grupo de varejo.

Nas últimas semanas, Jassy voltou sua atenção para o grupo corporativo, fechando vários negócios, incluindo um serviço de telessaúde, e acabando com projetos experimentais, como um robô de entrega e um dispositivo de videochamada infantil. Em outubro, a Amazon anunciou que estava congelando temporariamente a contratação de novos cargos corporativos.

A divisão Alexa tem sido vulnerável à redução porque os dispositivos ativados por voz do grupo ainda não se tornaram dispositivos essenciais e muitas vezes acabam nos armários dos consumidores.

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-- Com informações de Bloomberg Línea

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