Mais jatinhos (e carros de luxo) no Brasil

Também no Breakfast: Mercados relativizam alegria com inflação com alertas da China; Explosão de maconha e serviço de delivery: o mercado de drogas na pandemia e Conheça o novo hotel mais caro de Manhattan

Tempo de leitura: 4 minutos

Bloomberg Línea — Bom dia! Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças.

Ao que tudo indica, o Brasil deve ter mais jatinhos circulando nos próximos anos. Pelo menos é que sinalizou a Labace, considerada a maior feira de aviação de negócios da América Latina, que aconteceu em São Paulo na última semana. Cerca de 40 aeronaves estiveram em exposição, com participação de 95 expositores - e o evento estava lotado com visitantes, dentre pilotos, executivos e potenciais clientes.

Em entrevista à Bloomberg Línea durante o evento, Brent Monroe, vice-presidente de vendas da divisão da Gulfstream para os Estados Unidos, Canadá e América Latina, afirmou que a América Latina tem grande relevância no portfólio da companhia, que conta hoje com 200 aeronaves na região, 50 delas no Brasil.

Nos últimos dez anos, conta, a frota latino-americana de aviões da companhia aumentou em 50% – e a expectativa é de que continue crescendo nos próximos anos.

PUBLICIDADE

Só que, além de jatinhos, carros de luxo também estão entre os produtos demandados pelos empresários. Sergio Vladimirschi, vice-presidente da Comexport, uma das gigantes de comércio exterior, contou que mais do que as aeronaves, o maior percentual na receita da companhia está hoje nos carros, como Mercedes, Volvo e Toyota, cuja importação é mais recorrente.

Leia os detalhes na matéria completa: Demanda por jatinhos e carros de luxo cresce no Brasil e atrai gigantes do setor

E para saber mais: Por que o compartilhamento de jatos se tornou a nova aposta do setor aéreo

Aeronave é queridinha de bilionários como Elon Musk, Bill Gates e Jeff Bezosdfd

Na trilha dos Mercados

A euforia com a inflação mais suave vai perdendo impulso. Ventos contrários vindos da Ásia e a narrativa de que o Federal Reserve (Fed) manterá seu aperto monetário levam os investidores a ponderar mais antes de assumir posições de risco.

🇨🇳 Economia perde o fôlego. O gigante asiático decepcionou ao entregar resultados piores que o esperado para as vendas no varejo e a produção industrial em julho. A atividade fabril avançou +3,8% na base anual, quando os analistas calculavam +4,3%. O comércio varejista cresceu apenas +2,7%, frente a expectativas de +4,9%. Para reativar a demanda, o banco central baixou o juro dos empréstimos de um ano para até 2,75%, a segunda ação deste tipo no ano.

🇪🇺 Nuvens de recessão. O risco de uma recessão na Zona do Euro alcançou o nível mais alto desde novembro de 2020, pois a escassez de energia ameaça pressionar ainda mais uma inflação já recorde. Segundo uma pesquisa feita pela Bloomberg, a probabilidade de que a produção se reduza durante dois trimestres consecutivos subiu de 45% da sondagem anterior para 60% agora.

💸 No front, sempre. A inflação permanece no radar dos investidores. Nesta semana, há indicadores de preços de vários países, como o Reino Unido, para o qual se espera um IPC de 9,8% em julho, o que representaria o ritmo mais acelerado em quatro décadas. Para o Japão, a expectativa também é de preços crescentes ao consumidor. A exceção é o Canadá, cuja inflação, segundo economistas, deveria retroceder, em linha com o vizinho Estados Unidos.

📊 Rescaldo dos balanços. Cerca de 455 empresas do S&P 500 já entregaram seus resultados, mas ainda há empresas importantes para apresentarem seus números, como as gigantes varejistas Walmart (terça) e Target (quarta). As cifras destas empresas cobram especial relevância porque dão uma mostra da resistência do consumidor num cenário de inflação recorde a ameaça de recessão.

→ A análise completa você lê no Radar dos Mercados

Um panorama dos mercados no começo do diadfd
🟢 As bolsas na sexta-feira: Dow Jones Industrials (+1,27%), S&P 500 (+1,73%), Nasdaq Composite (+2,09%), Stoxx 600 (+0,16%), Ibovespa (+2,78%)

Dados de inflação abaixo do esperado e expectativas de um aperto monetário menos agressivo do Federal Reserve contribuíram para um maior otimismo dos mercados. Em Wall Street, o S&P 500 caminhou para sua quarta semana consecutiva de ganhos – a mais longa sequência de vitórias desde novembro de 2021.

Saiba mais sobre o vaivém dos Mercados e se inscreva no After Hours, a newsletter vespertina da Bloomberg Línea com o resumo do fechamento dos mercados.

No radar

Esta é a agenda prevista para hoje:

Feriados: Espanha, Argentina

EUA: Índice Empire State de Atividade Industrial/Ago, Índice NAHB de Mercado Imobiliário/Ago

Europa: Zona Euro (Ativos de Reserva/Jul); Alemanha (Índice de Preços no Atacado/Jul)

Ásia: China (Produção Industrial/Jul); Japão (Utilização da Capacidade Instalada/Jun, PIB/2T22)

América Latina: Brasil (IBC-Br/Jun, Boletim Focus)

Bancos centrais: Atas da Reunião de Política Monetária do Banco Central da Austrália

📌 Para a semana:

Balanços: BHP, Walmart, Target, Home Depot, Tencent

Quarta-feira: Ata de Política Monetária da reunião de julho do Fed. Decisão sobre os juros da Nova Zelândia. Reino Unido (IPC), EUA (Vendas no Varejo)

Quinta-feira: EUA (Vendas de Casas Existentes, Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego, Índice líder do Conference Board). Pronunciamentos de Esther George e Neel Kashkari, do Fed

Destaques da Bloomberg Línea

Explosão de maconha e serviço de delivery: o mercado de drogas na pandemia

Escritório dos EUA com foco em VCs chega ao Brasil e faz alerta a startups

Copo meio cheio: fundos de VCs seguem captando para investir na América Latina

Por que as ações das varejistas voltaram a subir? CEO da Via explica os motivos

Aman New York: conheça o novo hotel mais caro de Manhattan

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: • IRB negocia follow-on • Petrobras vende potássio da Bacia Amazônica• Soros investe em tech • Promessas de auxílio em R$ 600

• Opinião Bloomberg: O que aconteceu com os superiates dos russos?

• Pra não ficar de fora: Chocolate ESG: a aposta da Dengo no modelo que fez da Natura uma gigante global

⇒ Essa foi uma amostra do Breakfast, que na versão completa inclui muitas outras notícias de destaque do Brasil e do mundo.

Para receber a íntegra da newsletter na sua caixa de email, registre-se gratuitamente no nosso site.

Por hoje é só. Bom dia!

Obrigado por ler nossa newsletter matinal.

Edição: Michelly Teixeira | News Editor, Europe