Ibovespa fecha estável após melhora de humor no exterior com ata do Fed

After Hours: autoridades do banco central dos EUA concordaram no aperto de juros em doses de meio ponto percentual nos próximos encontros

After hours
25 de Maio, 2022 | 05:49 PM
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Bloomberg Línea — Seguindo a melhora de humor do exterior após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, o Ibovespa (IBOV) reduziu as perdas e chegou a operar em alta, mas encerrou o pregão desta quarta-feira (25) estável, aos 110.579 pontos. Já o dólar subiu, negociado a R$ 4,83.

Os mercados avançaram depois que a ata do Federal Open Market Committee (Fomc) não deu sinais de que as autoridades dos Estados Unidos poderiam se tornar mais agressivas para combater a inflação. Na reunião, a maioria dos dirigentes do banco central americano concordou com o aperto de juros em doses de meio ponto percentual nos próximos encontros.

“Muitos membros julgaram que acelerar a remoção da acomodação de políticas deixaria o comitê bem posicionado no final deste ano para avaliar os efeitos da consolidação de políticas e até que ponto os desenvolvimentos econômicos justificam ajustes nas políticas”, mostrou a ata da reunião do Fed divulgada nesta quarta (25).

No Brasil, as maiores altas do dia na Bolsa foram lideradas pelas ações de Via (VIIA3), com ganhos de 6,27%, MRV (MRVE3), que subiu 3,83%, e SulAmérica (SULA11), que avançou 3,65%. Do lado das perdas, as maiores baixas vieram de Banco Inter (BIDI11) e Banco Pan (BPAN4), com quedas de 6,43% e 5,28%, respectivamente.

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Confira como fecharam os mercados nesta quarta-feira (25):

Cena internacional

Nos Estados Unidos, o S&P 500 se recuperou das perdas anteriores, enquanto o Nasdaq 100, pesado em tecnologia, teve desempenho superior, fechando em alta de 1,51%. Os rendimentos de dois anos do Tesouro – que são mais sensíveis a movimentos de política iminentes – subiram, enquanto a taxa de 10 anos vacilou.

A maioria dos formuladores de políticas dos EUA viu aumentos de taxa de meio ponto conforme apropriado nas próximas duas reuniões, de acordo com os comentários do presidente Jerome Powell.

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Embora eles tenham notado o potencial de as taxas subirem o suficiente para restringir a economia, havia indícios de uma possível pausa – um aperto “acelerado” deixaria o Fed “bem posicionado no final deste ano para avaliar os efeitos do fortalecimento da política e a extensão para os quais os desenvolvimentos econômicos justificaram ajustes de política”.

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Mariana d'Ávila

Editora assistente na Bloomberg Línea. Jornalista brasileira formada pela Faculdade Cásper Líbero, especializada em investimentos e finanças pessoais e com passagem pela redação do InfoMoney.