Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) recuava na manhã desta segunda-feira (2), seguindo o sentimento de maior aversão ao risco no exterior. Já o dólar avançava e era negociado acima de R$ 5.
A semana é marcada pela decisão de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos – com os investidores acompanhando as reuniões de perto em meio à forte inflação. A expectativa é de aumento de juros nos dois países, de forma a conter o aumento dos preços.
Por aqui, o relatório Focus, do Banco Central, mostrou piora nas projeções para a inflação neste e no próximo ano. Agora, as expectativas apontam para IPCA de 7,89% em 2022, ante 7,65%, e alta de 4,10% em 2023, ante projeção de 4,00% anteriormente.
Além das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, e do Federal Open Market Committee, nos EUA, a semana também conta com encontros do Banco Central Europeu (BCE) para decidir a taxa de juros do bloco. Noruega, Reino Unido e Austrália também têm reuniões de política monetária agendadas.
O ambiente é de cautela, com os investidores acompanhando o impacto das restrições na China em meio ao avanço da covid-19 e a continuidade da guerra na Ucrânia. A temporada de resultados corporativos do primeiro trimestre também segue no radar.
Entre as commodities, a sessão era de perdas para o petróleo, que recuava cerca de 3%, negociado próximo de US$ 100 o barril.
Confira o desempenho dos mercados na manhã desta segunda-feira (2):
- Por volta das 10h15 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) recuava 0,25%, aos 107.601 pontos;
- O dólar à vista subia quase 1% e era negociado acima de R$ 5,00;
- Entre os contratos de juros futuros, o DI para 2025 subia seis pontos-base, a 12,09%;
- Nos EUA, os índices futuros operavam sem direção definida: o futuro do Dow Jones subia 0,08%, o futuro do S&P 500 cedia 0,15%, enquanto o futuro do Nasdaq recuava 0,26%;
- Na Europa, o índice Dax, da Alemanha, cedia 0,9%, enquanto o FTSE, do Reino Unido, subia 0,5%;
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