Bloomberg Línea — O Ibovespa encerrou o dia no vermelho, puxado pelas perdas em papéis relacionados ao minério de ferro, que caiu na China. O dólar, por sua vez, manteve-se quase estável, e as taxas do DI seguiram mistas. Os investidores locais avaliaram os dados econômicos domésticos divulgados mais cedo enquanto, no exterior, os mercados fecharam sem direção única. Lá fora, o avanço da ômicron permanece sendo observado.
- A bolsa ficou abaixo dos 105 mil pontos, enquanto o dólar, após altas, ficou estável. As ações da Vale (VALE3) caíram 2,72%.
Os futuros do minério de ferro da China caíram pelo segundo dia consecutivo, após dados decepcionantes da produção de aço no país, que caiu mais de 2% no mês, trazendo incertezas sobre a demanda no começo do ano que vem. As restrições ambientais por conta das Olimpíadas de Inverno tornam a situação ainda mais preocupante.
Pela manhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou dados mostrando que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 12,1% no trimestre encerrado em outubro de 2021. Isso significa, segundo o dado oficial do governo, que 12,9 milhões de trabalhadores estavam desempregados. O indicador, contudo, ficou abaixo da expectativa do mercado (12,3%).
- Câmbio: O dólar recuou 0,01%, para R$ 5,63;
- Bolsa: O Ibovespa caiu 0,65%, a 104.864 pontos;
- Entre as maiores altas percentuais ficaram Cielo (CIEL3), Yduqs (YDUQ3) e CVC (CVCB3). Nas maiores perdas: Assaí (ASAI3), Lojas Americanas (LAME4) e NotreDame Intermédica (GNDI3);
- Juros: O DI com vencimento para janeiro de 2025 recuou para 10,55% enquanto o de 2027 ficou perto da estabilidade, em 10,48%;
- Exterior: Em Nova York, o Dow Jones subiu 0,26%, já o S&P 500 recuou 0,10% e o Nasdaq 0,56%;
- Bitcoin: Por volta das 18h30, a criptomoeda operava em queda de 6,74%, a US$ 47.707;
-- Com informações de Bloomberg News
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