Tigre pede registro de companhia aberta em busca de opção de financiamento com debêntures

Grupo familiar de Joinville (SC) solicitou a categoria B do registro, que impede oferta de ações

Tigre atua nos mercados predial, infraestrutura e indústria com fábricas em 10 países, produzindo principalmente tubos e conexões em PVC
24 de Agosto, 2021 | 05:12 PM

São Paulo — A Tigre, empresa catarinense de tubos e conexões em PVC, pediu o registro de companhia aberta na categoria B, que permite emissão de títulos de dívida como debêntures, mas não oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

O processo nº 19957.006716/2021-82 deu entrada ontem (23) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o objetivo é apenas ter uma opção de financiamento por meio de debêntures.

A família Hansen tem quase 100% do capital social da empresa, que chegou a ser companhia aberta, mas depois recomprou os papéis em circulação e fechou o capital em 2003.

Antes da Tigre, a última empresa que pediu registro de categoria B foi a Aço Verde do Brasil, do grupo mineiro Ferroeste, na semana passada.

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Sérgio Ripardo

Jornalista brasileiro com mais de 25 anos de experiência, com passagem por sites de alcance nacional como Folha e R7, cobrindo indicadores econômicos, mercado financeiro e companhias abertas.