Do grupo mineiro Ferroeste, Aço Verde do Brasil pede registro de companhia aberta, mas descarta lançar IPO

Empresa siderúrgica do grupo mineiro Ferroeste quer ser enquadrada na categoria B, que impede emissão de ações, mas permite emissão de recebíveis e títulos de dívida

Usina da Aço Verde do Brasil em Açailândia, polo produtor de ferro gusa; empresa do grupo Ferroeste aposta no “aço verde”, conceito criado para um aço produzido 100% com energia renovável
20 de Agosto, 2021 | 04:04 PM

São Paulo — A Aço Verde do Brasil (AVB), pertencente ao grupo mineiro Ferroeste, pediu registro de companhia aberta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na categoria B, que permite emissão de títulos de dívida como debêntures e recebíveis como CRI e CRA, mas não oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

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Com assessoria jurídica do escritório Machado e Meyer, a empresa espera obter o registro em até três meses. A companhia protocolou o pedido de registro de companhia aberta no último dia 17.

Localizada em Açailândia (MA), polo produtor de ferro-gusa, a AVB se apresenta como a “primeira usina siderúrgica carbono neutro do mundo”.

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Ela fabrica principalmente fio máquina, vergalhão (CA-50 e CA-60), tarugo e ferro-gusa. A empresa diz gerar mais de 2.300 empregos diretos no Maranhão, onde atua desde 1990.

Em seu site, a AVB informa que iniciou a produção de tarugo em dezembro de 2015 e de produtos laminados em julho de 2018, com uma capacidade instalada de 600 mil toneladas/ano.

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Sérgio Ripardo

Jornalista brasileiro com mais de 25 anos de experiência, com passagem por sites de alcance nacional como Folha e R7, cobrindo indicadores econômicos, mercado financeiro e companhias abertas.