:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/3HEVUU35TBHIPIH5UYG6XW72CE.jpg "Bilionário comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em 2022")
Bloomberg — O Twitter vale agora apenas um terço do que Elon Musk pagou pela plataforma de mídia social no ano passado, de acordo com a Fidelity, uma das maiores gestoras do mundo, que recentemente reduziu o valor de sua participação acionária na empresa.
Musk reconheceu que pagou demais pelo Twitter, que comprou por US$ 44 bilhões, incluindo US$ 33,5 bilhões em ações. Mais recentemente, ele disse que a rede social vale menos da metade do que pagou na época.
A Fidelity não informou como chegou ao seu novo valuation mais baixo; não está claro se a gestora recebeu informações não públicas da empresa.
A Fidelity reduziu pela primeira vez o valor de sua participação no Twitter em novembro, para 44% do preço de compra. O movimento foi seguido por novas estimativas em dezembro e fevereiro.
O Twitter tem lutado financeiramente desde que Musk assumiu. Depois de sobrecarregar a empresa com US$ 13 bilhões em dívidas, a tomada de decisão errática de Musk e os desafios com moderação de conteúdo levaram a receita de publicidade a cair 50%, disse Musk em março.
Uma tentativa de recuperar essa receita com a venda de assinaturas do Twitter Blue até agora não deu certo. No final de março, menos de 1% dos usuários mensais do Twitter se inscreveram.
O Twitter não respondeu a um pedido de comentário.
O investimento de Musk no Twitter agora vale US$ 8,8 bilhões, de acordo com o índice de bilionários da Bloomberg, que usa o valuation da Fidelity para calcular o valor de sua participação.
Musk gastou mais de US$ 25 bilhões para adquirir uma participação estimada de 79% na empresa no ano passado.
A última remarcação apaga cerca de US$ 850 milhões da fortuna de US$ 187 bilhões de Musk, de acordo com o índice.
Apesar dos problemas do Twitter, a riqueza de Musk aumentou mais de US$ 48 bilhões este ano, em grande parte devido a um aumento de 63% no preço das ações da Tesla (TSLA).
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