Este bilionário acredita na semana de trabalho de quatro dias. E decidiu investir

Steve Cohen, da gestora Point72, disse que, com mais empresas liberando a sexta-feira, há oportunidades de negócios em lazer. E então decidiu investir no golfe, esporte popular nos EUA

Steve Cohen Photographer: Jim McIsaac/Getty Images
Por Katherine Burton
06 de Abril, 2024 | 03:45 PM

Bloomberg — O bilionário Steve Cohen disse que espera que mais empresas adotem uma semana de trabalho de quatro dias, uma das razões pelas quais ele decidiu investir no golfe, um dos esportes populares nos Estados Unidos.

“Minha crença é que uma semana de trabalho de quatro dias está chegando”, disse Cohen, fundador da gestora Point72 Asset Management e dono do New York Mets, popular time de beisebol, em sua primeira entrevista na CNBC. “Isso se encaixa em um tema de mais lazer para as pessoas.”

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Cohen, um ávido jogador de golfe, disse que várias forças estão levando o mundo a ter menos dias de trabalho, incluindo o advento da Inteligência Artificial. Um número maior de empresas permitindo o trabalho híbrido significa “que as pessoas não são tão produtivas às sextas-feiras”.

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Cohen faz parte de um consórcio que recentemente concordou em investir até US$ 3 bilhões em uma entidade controlada pela PGA Tour, a liga profissional de golfe dos Estados Unidos.

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O acordo, com uma série de investidores, incluindo o bilionário Marc Lasry e o dono do Milwaukee Brewers, Mark Attanasio, está em uma nova entidade comercial que concederá a alguns jogadores uma participação acionária. O Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita está em discussões em andamento para potencialmente investir.

Cohen também é proprietário de equipe em uma nova liga de golfe baseada em simulador financiada por Tiger Woods e Rory McIlroy, dois dos mais populares golfistas do mundo.

Semana de quatro dias, mas...

Cohen disse, no entanto, que manteria seus próprios traders e gestores de portfólio trabalhando cinco dias por semana. “Tirar a sexta-feira quando se tem um portfólio - isso seria um problema”, disse ele.

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Na entrevista abrangente, Cohen, que historicamente evita conversas com a imprensa, falou sobre o futuro dos Mets, seus planos para um cassino e centro de entretenimento ao lado do Citi Field - o estádio da equipe no Queens - e suas perspectivas sobre investimentos.

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Ele comparou dirigir a equipe de beisebol com operar seu fundo hedge de US$ 32 bilhões em patrimônio, dizendo que, em ambos os casos, possibilita aos seus funcionários “muita liberdade” para tomar decisões.

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Depois de fazer algumas contratações de alto nível e muito caras que levaram a pouco sucesso em campo, Cohen disse que a solução é um método que tem funcionado para a Point72. “Você realmente quer desenvolver talentos; não é diferente do que faço no meu fundo hedge.”

Ele vê a propriedade do Mets “como um dever cívico”. Uma fonte de receitas poderiam ser o cassino e o centro de entretenimento. O projeto custaria cerca de US$ 8 bilhões, com a maior parte do dinheiro vindo de fontes privadas.

No lado dos investimentos, Cohen chamou a inteligência artificial de um tema duradouro.

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