:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/ANTAXRTULRF7JBXGBK7TVASCMU.jpg "Bruno Serra, ex-diretor de política monetária do Banco Central")
Bloomberg — Bruno Serra, ex-diretor de política monetária do Banco Central, está captando em ritmo acelerado no retorno à sua vida de operador no “multimesas”, estrutura da Itaú Asset Management que buscou inspiração na Citadel, de Ken Griffin, e no Millenium, de Izzy Englander.
Serra, que foi instrumental em um dos primeiros ciclos de aperto monetário ao redor do mundo após a pandemia, já levantou R$ 6 bilhões para uma nova família de fundos na Itaú Asset — braço de gestão de recursos do Itaú Unibanco (ITUB4). E entradas programadas para as próximas três semanas devem levar os ativos sob gestão para R$ 10 bilhões.
O modelo de negócios multimesas foi adotado pela Itaú Asset no fim de 2019 depois que a unidade viu executivos saírem para lançar seus próprios fundos independentes.
Para reter talentos e conferir maior autonomia aos gestores, a Itaú Asset criou uma estrutura organizada em núcleos de gestão — “trading pods” —, semelhante à de outros hedge funds globais, que possuem equipes individuais investindo de maneira independente em ativos e geografias.
“Achava que acabaria tendo de abrir um fundo independente”, disse Serra, em entrevista à Bloomberg News. Mas “montar uma asset independente do zero é um processo mais desafiador do que era a 10 anos atrás. A barreira de entrada subiu bastante”.
Ex-responsável pela mesa de renda fixa proprietária do Itaú, Serra deixou o banco para um cargo no BC, onde ajudou a moldar a política monetária na maior economia da América Latina durante quatro anos sob o comando de Roberto Campos Neto. Na nova posição, onde começou no fim de setembro, Serra lidera um grupo de 14 pessoas.
Seu núcleo de gestão se chama Janeiro — palavra escolhida após uma longa troca com a ferramenta de inteligência artificial ChatGPT — e a estratégia inicialmente inclui um fundo de renda fixa e um multimercado.
O multimesas do Itaú atualmente tem cerca de 140 profissionais de gestão, 17 núcleos e cerca de R$ 100 bilhões sob gestão, ante R$ 50 bilhões há três anos, segundo Carlos Salamonde, responsável pela diretoria de gestão de investimentos globais do banco.
Veja mais em bloomberg.com
Leia também:
JPMorgan avança nos bastidores para atrair novos bilionários do Vale do Silício
Verde reduz bolsa e monta posição em juros com ‘restrições globais mais fortes’
©2023 Bloomberg L.P.
:quality(75):focal(4355x1506:4365x1516)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/NO2HUSQFPJFFVBTMAEMPSURSPA.jpg "Porto acelera a venda cruzada de produtos para ampliar as receitas, diz CEO")
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/FO76OMQPOBGERDGZTEO3WXFHPU.png "Petrobras: Jean Paul Prates pede demissão da presidência da companhia")
:quality(75):focal(992x921:1002x931)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/ZCXQUL6P2JBHTERG4DTICFBAYU.jpg "Petrobras afunda e puxa Ibovespa para baixo em dia de CPI nos EUA; dólar sobe")
