Rolex sofre com câmbio e aumenta preços na Europa pela segunda vez no ano

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Bloomberg — A Rolex aumentou os preços de varejo de seus relógios na Europa pela segunda vez este ano devido às flutuações cambiais de modas que incluem o forte dólar americano.

A empresa de Genebra, fabricante dos modelos Daytona, Submariner e Oyster Perpetual, disse que havia aumentado os preços no continente em cerca de 5%. A decisão segue um aumento semelhante no Reino Unido em setembro em resposta à queda da libra esterlina que tornou os cobiçados relógios vendidos na Grã-Bretanha muito mais baratos para consumidores americanos, que compram em dólares.

Desde o início do mês, “há um alinhamento dos preços da zona do euro devido às flutuações cambiais”, disse a empresa em um comunicado enviado por e-mail.

Por exemplo, o Rolex Daytona mais barato, que em janeiro custava 13,9 mil euros, agora custa 14,6 mil euros, um aumento de 5,04%.

A mudança marca a segunda vez em que a Rolex aumentou os preços de varejo este ano. Em janeiro, a empresa aumentou os preços na maioria dos mercados em cerca de 3,5% em todas as suas linhas, com alguns modelos esportivos chegando a ficar até 10% mais caros.

O valor do euro caiu abaixo da paridade com o dólar no início deste ano, em meio a sinais de fraqueza econômica em todo o continente, inflação crescente e expectativas de uma política monetária hawkish por parte do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.

A Rolex é a marca suíça de relógios de luxo mais popular, com participação de mercado próxima a 29% e vendas anuais de cerca de US$ 7,9 bilhões. A empresa sediada em Genebra produz cerca de 1 milhão de relógios por ano e a demanda da maioria dos modelos supera a oferta, o que faz com que alguns vendam acima dos preços de varejo no mercado secundário.

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