Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) tenta se manter no campo positivo nesta terça-feira (20), em uma sessão de queda para commodities como petróleo e minério de ferro.
Por volta das 11h (horário de Brasília), o principal índice da bolsa de valores brasileira subia 0,12% aos 129.189 pontos.
Perdas nas blue chips Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4), que cediam 2,18%, 0,76% e 0,56%, respectivamente, no mesmo horário, limitavam os ganhos do índice, ajudado pelas ações de grandes bancos.
O dólar, por sua vez, era negociado a R$ 4,94, com queda de 0,45% no mesmo horário.
O dia é de forte queda para o minério de ferro, que caiu para o menor patamar em três meses, apesar do suporte extra para o mercado imobiliário da China.
O movimento acontece em meio à confirmação da expectativa de que a demanda por aço não teria uma forte recuperação após o feriado do Ano Novo Lunar.
Em um dia de agenda esvaziada, as atenções estão voltadas hoje para os mercados em Wall Street, que voltam do feriado nesta terça e sinalizam uma abertura em queda.
Os investidores estão tentando prever como o banco central dos Estados Unidos conseguirá administrar uma economia que simplesmente não está decolando, e alguns até mesmo estão debatendo se serão necessários aumentos nas taxas de juros apenas semanas após uma sequência de reduções parecer como certa.
Destaque ainda para a temporada de balanços corporativos do quarto trimestre de 2023.
As ações mais negociadas nesta manhã eram:
Desempenho
No pregão de ontem (19), o Ibovespa fechou no azul, com alta de 0,24%, aos 129.036 pontos. O volume das negociações ficou em R$ 579.909.200.
As ações com as maiores altas foram: CVC (CVCB3), com +4,76%; Locaweb (LWSA3), com +4,43%; Cogna Educação (COGN3), com +2,48%.
As de maior queda foram: Atacadão (CRFB3), com -2,61%; CSN Mineração (CMIN3), com -2,76%; Marfrig (MRFG3), com -4,09%.
No ano, o Ibovespa acumulava queda de 3,84% até o pregão anterior.
-- Conteúdo elaborado com auxílio de dados automatizados da Bloomberg.
Leia também:
Este banqueiro apostou no Oriente Médio há muitos anos. Agora colhe os frutos
Investidores avaliam se o Federal Reserve pode voltar a subir juros
