Bloomberg Línea — O Ibovespa opera em leve alta nesta segunda-feira (24), em um movimento que indica correção após quatro pregões consecutivos de queda.
O principal índice da B3 subia 0,17% por volta das 11h, aos 155.019 pontos. O dólar, por sua vez, opera estável no mesmo horário, em leve alta de 0,05% e cotado a R$ 5,40.
A semana será marcada por liquidez reduzida nos mercados globais com o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos na quinta-feira (27).
Nesta segunda-feira, investidores estão atentos às falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Galípolo participa de um almoço anual dos dirigentes de bancos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta segunda-feira, e pode dar maiores pistas sobre o início do ciclo de corte de juros no Brasil.
No cenário político interno, investidores também avaliam a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro no final de semana após tentativa de adulterar a tornozeleira eletrônica.
A prisão embaralha o jogo político para a direita nas eleições presidenciais de 2026 e pode aumentar a incerteza envolvendo o pleito.
Leia também: Prisão de Bolsonaro amplia incertezas sobre candidato da direita na eleição de 2026
No exterior, os futuros dos principais índices de ações dos Estados Unidos operam em alta, ainda repercutindo o otimismo do último pregão.
Os mercados ganharam força na sexta-feira (21) depois que o presidente do Fed de Nova York, John Williams, afirmou que um corte de juros no curto prazo continua sendo uma possibilidade.
O otimismo também foi reforçado por uma notícia de que autoridades dos EUA estão em discussões preliminares para permitir que a Nvidia venda seus chips H200 para a China.
Por volta das 11h, os futuros do S&P500 subiam 0,98%, enquanto os de Nasdaq e Dow Jones tinham altas de 0,88% e 1,08%, respectivamente.
-- Com informações da Bloomberg News.
Leia mais
Investidores buscam a ‘próxima Argentina’ com eleições na América Latina
Esta boutique de M&A superou bancos atendendo só o lado vendedor. E chegou a 500 deals
Correção nas bolsas dos EUA está perto do fim, diz estrategista do Morgan Stanley
