Do suspense com a inflação aos sinais do Fed: os eventos que movem os mercados

Barcelona, Espanha — Após alguns indicadores mais fracos da economia dos Estados Unidos, os investidores se mostram mais reticentes aos ativos de risco, à espera da inflação dos gastos pessoais (PCE), a preferida do Federal Reserve (Fed) para calibrar o ritmo da política monetária. O dado sai no final da semana. Hoje, os discursos de membros do banco central americano são o destaque.

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✂️ Cortes de aço. A unidade sul-africana da ArcelorMittal vai encerrar seus negócios de produtos de aços longos e eliminar 3.500 empregos no país, alegando a fraqueza da economia. Serão colocadas em manutenção a Newcastle Works, a Vereeniging Works e as instalações de laminação.

🤝 Na corda bamba. Um acordo de US$1,4 bilhão entre a Amazon e a iRobot, fabricante do Roomba, pode desandar devido a uma lista de questões concorrenciais que estão sendo colocadas pela Comissão Europeia. O alerta é de que o acordo poderia prejudicar o mercado de robôs aspiradores.

📦 Cyber Week em alta. Após um aumento nas vendas da Black Friday, a Adobe elevou sua estimativa de gastos no Cyber Monday em US$400 milhões, para US$12,4 bilhões em compras online nos EUA. A empresa espera que os gastos totais para o período de quinta a segunda-feira, a chamada Cyber Week, alcancem US$38,1 bilhões, com os consumidores estimulados pela flexibilidade nos prazos de pagamento.

💊 Objetivo mais elevado. A Novartis elevou sua previsão de aumento das vendas de 4% para 5% ao ano até 2027. Até lá, a margem operacional da empresa deve ser de 40% ou mais. A farmacêutica suíça está se concentrando em quatro áreas terapêuticas, incluindo o câncer e as doenças cardíacas, e em quatro mercados prioritários: EUA, China, Alemanha e Japão.

🇨🇳 Longa transição. O governador do Banco Central da China, Pan Gongsheng, disse a banqueiros em um encontro em Hong Kong que a transformação econômica chinesa, que deixa de focar no setor imobiliário para focar outros motores da atividade, como energias renováveis, será “uma jornada longa e difícil”.

📈 O vaivém dos ativos. Os contratos futuros de índices dos EUA operavam com queda, assim como as bolsas europeias. Na Ásia, o fechamento foi majoritariamente negativo. No mercado cambial, o euro e a libra se depreciavam frente ao dólar, enquanto o iene se valorizava. O ouro operava com alta, assim como os contratos de petróleo bruto WTI, cotados ao redor de US$75 por barril.

(Com informações de Bloomberg News)

🟢 As bolsas ontem (27/11): Dow Jones Industrials (-0,16%), S&P 500 (-0,20%), Nasdaq Composite (-0,07%), Stoxx 600 (-0,34%), Ibovespa (+0,17%)

As bolsas dos EUA passaram por um ajuste, depois do S&P engatar quatro semanas de altas sucessivas. Os investidores estão mantendo a guarda de novos indicadores de inflação e discursos que podem sinalizar o boato dos juros e o ponto de virada da política monetária do Fed.

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Na Agenda

Esta é a agenda prevista para hoje:

• EUA: Confiança do Consumidor-CB/Nov, Índice Redbook, Índice de Preços de Imóveis/Set, Índice de Manufatura e de Serviços-Fed Richmond/Nov, Estoques de Petróleo Bruto Semanal-API

• Europa: Zona do Euro (Massa Monetária/Out, Empréstimos ao Setor Privado/Out); Alemanha (Clima do Consumidor GfK/Dez); França (Confiança do Consumidor/Nov); Itália (IPP/Out, Balança Comercial/Out)

• Ásia: Japão (IPC)

• América Latina: Brasil (Empréstimos Bancários, IPCA-15/Nov)

• Bancos centrais: Discursos de Austan Goolsbee, Christopher Waller, Michelle Bowman, Michael Barr (Fed), David Ramsden e Jonathan Haskel (BoE)

🗓️ Os eventos de destaque na semana →

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