A grande aposta da Heineken no Brasil

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As expectativas são altas dentro do Grupo Heineken para o fim de ano no Brasil. A ampliação da capacidade de produção nas cervejarias e o calor acima da média previsto para este verão são os principais motivos para a expectativa de maior consumo de cerveja, o que tende a favorecer também as concorrentes, como a Ambev. Do R$ 1,6 bilhão investido em expansão em 2023, 90% vão para os dois carros-chefes do grupo: a produção da própria cerveja Heineken e da Amstel.

“Não tenho problema nenhum em dizer que estávamos correndo atrás para suprir a demanda”, disse Maurículo Giamellaro, CEO do Grupo Heineken Brasil, em entrevista à Bloomberg Línea.

Neste ano de 2023, o grupo holandês investiu R$ 1,5 bilhão no Nordeste para aumentar a produção das cervejas Amstel, Devassa e Heineken e R$ 80 milhões em São Paulo, para duplicar a capacidade de Heineken 0.0, cerveja sem álcool lançada em 2020. Este também foi o ano em que a cerveja Heineken fez 150 anos, e a companhia no Brasil usou o patrocínio ao festival The Town para alavancar o aniversário.

Leia mais: Heineken vê maior consumo de cerveja no Brasil e expande a produção, diz CEO

No Radar

Esta será uma semana preparatória e de ajustes para a seguinte, quando se reunirão para arbitrar sobre suas taxas de juros, pela última vez em 2023, o Federal Reserve (quarta-feira, 13), o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra (ambos na quinta, 14). É consenso no mercado que nenhum destes bancos centrais baixarão o custo do dinheiro. A questão, porém, está nas mensagens que serão transmitidas para esfriar as expectativas dos investidores (para alguns excessivamente otimistas) sobre o “timing” das tão esperadas reduções.

👁️ De olho na macro. Em matéria de indicadores, o protagonista desta semana é o emprego nos Estados Unidos, para o qual se espera que siga resistente, mas sem surpresas. Amanhã sai a leitura sobre as vagas nos EUA (JOLTS) para outubro, seguida pelo relatório de emprego da ADP na quarta-feira e pelas folhas de pagamento não agrícolas na sexta.

🔝 Para o alto e avante. O bitcoin segue seu curso de alta, motivado pelas expectativas de juros menores e de maior demanda por fundos negociados em bolsa. O token chegou a marcar US$ 41.746 esta manhã, o maior nível desde abril de 2022, levando seu salto de 2023 para 152%. Logo depois, desacelerou seu ritmo de alta.

🏃 Corrida bilionária pelo baixo peso. A Roche Holding concordou em pagar até US$ 3,1 bilhões pela Carmot Therapeutics, que desenvolve um novo tipo de tratamento para perda de peso que provocou uma corrida do ouro na indústria farmacêutica. O acordo pode levar a suíça a competir com a rival europeia Novo Nordisk, cujo medicamento Wegovy impulsionou a farmacêutica dinamarquesa e a tornou a empresa mais valiosa do continente.

✂️ Nova onda de cortes. O Spotify  anunciou que reduzirá o número de funcionários em cerca de 17%. Esta é pelo menos a terceira vez este ano que o serviço de streaming elimina empregos. Os cortes afetarão cerca de 1.500 pessoas.

Estes são os eventos que movem os mercados hoje

🔘 As bolsas na sexta-feira (01/12): Dow Jones Industrials (+0,82%), S&P 500 (+0,59), Nasdaq Composite (+0,55%), Stoxx 600 (+0,99%), Ibovespa (+0,67%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Salários e bônus na Faria Lima caem, mas ainda chegam a R$ 1,6 mi em média no ano

Os maiores desafios da Amazon em sua incursão bilionária no setor de saúde

Com IPO nos EUA, Shein enfrenta desafio de convencer investidores e reguladores

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