SPX prepara expansão pelo Sudeste Asiático e coloca ex-Goldman para liderar

Gestora brasileira com R$ 85 bilhões em ativos sob gestão se prepara para novo passo em estratégia de internacionalização

Vista do distrito financeiro e corporativo de Cingapura, que terá novo novo escritório da gestora brasileira SPX (Lauryn Ishak/Bloomberg)
Por Vinícius Andrade - Felipe Marques
28 de Novembro, 2022 | 01:25 PM

Bloomberg — A SPX Capital, uma das maiores gestoras independentes de recursos do Brasil, apontou um ex-operador do Goldman Sachs (GS) para comandar a sua expansão em Cingapura.

William Bethlem, que ingressou na gestora em 2021 e também passou pelo Itaú Unibanco (ITUB4), será responsável por supervisionar a operação no Sudeste Asiático como gestor de desenvolvimento de negócio, segundo Bruno Pandolfi, um dos co-fundadores da gestora.

A SPX planeja abrir o escritório em fevereiro de 2023, com um time de operadores e analistas focados em Ásia, disse Pandolfi, adicionando que o tamanho exato da equipe ainda não foi definido.

Esse é o mais novo passo da SPX em seu plano de anos para internacionalizar a empresa, que tem R$ 85 bilhões sob gestão. Os sócios fundadores - Rogério Xavier, Daniel Schneider e Pandolfi - se mudaram para Londres em 2016, e clientes estrangeiros já respondem por cerca de 25% do total.

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Criada em 2010, a SPX rapidamente passou de um negócio focado em um produto multimercado no Brasil para uma gigante de gestão que conta com verticais de ações, crédito, real estate e private equity. A gestora conta com escritórios em Londres, Nova York, Cascais, São Paulo e Rio de Janeiro.

O fundo Raptor, versão com mais risco do carro-chefe Nimitz, supera todos os outros pares monitorados pela Bloomberg no acumulado do ano com um ganho de 49% descontadas as taxas.

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