:quality(75):focal(2623x919:2633x929)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/DX3GEWJTNJBZPLFLQHX43GJBQQ.jpg "Ações preferenciais da companhia encerraram o pregão desta sexta em alta de 3,43%, negociadas a R$ 37,72")
Bloomberg Línea — Impulsionadas pelo “efeito-pesquisas” em estatais, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) chegaram a subir 5,3% na bolsa brasileira na máxima desta sexta-feira (21), a R$ 38,39 – o maior valor intradiário desde dezembro de 2009.
O forte movimento de alta foi alimentado pela percepção de uma possível reeleição de Jair Bolsonaro em 30 de outubro, após o atual mandatário fechar a lacuna sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas de opinião. A pesquisa do Modalmais divulgada mais cedo mostrou Bolsonaro com 46,9% das intenções de voto, contra 45,9% do líder de esquerda.
As ações PETR4 encerraram o pregão desta sexta em alta de 3,43%, negociadas a R$ 37,72. O salto fez com que o valor de mercado da companhia ultrapassasse os US$ 100 bilhões. Na semana, as ações preferenciais da petroleira subiam 12,9%.
De acordo com Welliam Wang, head de renda variável da AZ Quest, em entrevista à Bloomberg News a chance de privatizar a Petrobras é maior com Bolsonaro, o que justifica uma alta das ações da companhia nesta sexta.
Victor Paganini, analista da Quantzed, também atrelou a alta das ações da Petrobras à vantagem de Bolsonaro nas pesquisas.
“Todo esse cenário político mostrando que Bolsonaro pode ganhar no segundo turno trouxe um movimento comprador muito forte nesses setores concentrado em estatais porque sabemos que privatização faz parte do plano de governo do Bolsonaro. O mercado entende que é interessante que haja privatização dessas empresas”, disse.
Contribuiu ainda para a valorização das ações da companhia na bolsa a semana de alta para o petróleo. Nesta sexta, o petróleo tipo Brent subiu 1,21%, a US$ 93,50 por barril. Na semana, os ganhos foram de 2,04%.
A Petrobras divulga seu relatório de produção do terceiro trimestre em 24 de outubro e seu balanço, em 3 de novembro, ambos após o fechamento do mercado.
-- Com informações de Bloomberg News
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