Demissões à vista nos EUA

Também no Breakfast: Mercados entre ata “branda” e sinais mais “hawkish” de membros do Fed; Quem é o novo dono de Congonhas e o que deve acontecer com o aeroporto? e Próximo sucesso de Hollywood pode ser escolhido pela inteligência artificial

Tempo de leitura: 4 minutos

Bloomberg Línea — Bom dia! Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças.

Mais do que startups de tecnologia, que têm reduzido a base de funcionários em meio à crise, grandes empresas também estão demitindo e suspendendo contratações nos Estados Unidos, com vistas a reduzir custos diante de uma inflação persistentemente alta e do aumento de juros.

A Oracle, o Walmart e a Apple estão entre as empresas que anunciaram cortes nas últimas semanas.

📋 Uma pesquisa feita pela consultoria PwC com mais de 700 executivos e membros da diretoria de empresas de todos os setores dos Estados Unidos relevou que metade das empresas para as quais trabalham os entrevistados estão cortando pessoal ou planejam fazê-lo.

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💼 Além disso, 52% congelaram contratações e mais de 40% acabaram cancelando ofertas de emprego já feitas. Um número semelhante de empresas está reduzindo ou cortando os bônus de contratação que se tornaram comuns desde a pandemia.

Por outro lado, as empresas também estão aumentando os salários ou os benefícios relacionados à saúde mental.

Os resultados ilustram a contradição do mercado de trabalho atual nos EUA, no qual trabalhadores qualificados ainda conseguem benefícios em meio à escassez de talentos, mesmo quando as empresas contemplam demitir funcionários, principalmente em setores mais atingidos, como o de tecnologia e de imóveis.

⇒ Leia mais sobre a pesquisa da PwC aqui: Metade das empresas nos EUA já demitiu ou planeja demitir funcionários, indica pesquisa

Na trilha dos Mercados

O percurso dos mercados deve continuar errático, pelo menos até que se celebre, na semana que vem, a reunião de bancos centrais en Jackson Hole. No encontro, de 25 a 27 de agosto, os investidores estarão atentos às percepções dos formuladores de políticas monetárias para tomar o pulso do Federal Reserve (Fed), que define o caminho dos juros norte-americanos na reunião de 20 e 21 de setembro.

🌫️ Nuvem de fumaça. Informações contraditórias, tanto de indicadores macroeconômicos como dos dirigentes regionais do Fed, desorientam os investidores e trazem volatilidade aos mercados. Ao mesmo tempo que o Fed, em sua ata, reconheceu a possibilidade de um abrandamento de sua política monetária, com o objetivo de comprovar o efeito de transmissão dos juros mais altos sobre os preços, alguns de seus membros, como é o caso de James Bullard, ponderam que ainda é cedo para baixar a guarda.

Fed 🆚 Fed. Os sinais sobre o tamanho do próximo aumento da taxa de juros são divergentes. Esther George, de Kansas City, adotou um tom mais cauteloso, citando que as decisões de natureza monetária operam com atraso e que é preciso observar cuidadosamente como as ações do Fed respingam na economia real.

💶 x 💵 Empate? O dólar tem acelerado e se aproximado, outra vez, da cotação do euro. O quadro geopolítico deve exercer mais pressão. O presidente indonésio Joko Widodo disse que o chinês Xi Jinping e o russo Vladimir Putin planejam estar em uma cúpula do Grupo dos 20 em Bali no final deste ano. Isso estabelece um confronto com o presidente americano Joe Biden e outros, enquanto a Rússia continua sua guerra na Ucrânia.

→ A análise completa você lê no Radar dos Mercados

Um panorama do começo do diadfd
🟢 As bolsas ontem: Dow Jones Industrials (+0,06%), S&P 500 (+0,23%), Nasdaq Composite (+0,21%), Stoxx 600 (+0,39%), Ibovespa (+0,09%)

Em Wall Street, o tom de cautela se manteve nos mercados, que operaram voláteis. Os investidores digeriram a ata da última reunião do Federal Reserve, que sinalizou que os aumentos nas taxas de juros continuarão de forma a conter a inflação, apesar de sinais de enfraquecimento da economia.

Saiba mais sobre o vaivém dos Mercados e se inscreva no After Hours, a newsletter vespertina da Bloomberg Línea com o resumo do fechamento dos mercados.

No radar

Esta é a agenda prevista para hoje:

EUA: não há eventos relevantes

Europa: Zona do Euro (Transações Correntes/Jun); Reino Unido (Vendas no Varejo/Jul, Dívida Líquida do Setor Público/Jul); Alemanha (IPP/Jul); Itália (Saldo de Conta Corrente/Jun)

América Latina: México (Vendas no Varejo/Jun); Colômbia (Dados Trimestrais de Comércio Exterior de Servicios)

Bancos centrais: Pronunciamento de Thomas Barkin (Fed/FOMC)

Balanços: Deere & Company

Destaques da Bloomberg Línea

Quem é o novo dono de Congonhas e o que deve acontecer com o aeroporto?

Quanto custa morar no prédio mais alto de SP? (mesmo que não seja no topo)

Manchester United entra agora na mira do gigante de investimentos Apollo

iPhone 14 deve ser apresentado em 7 de setembro e ‘aposentar’ versão mini

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: • Loft transfere Nomah para Casai e investe na fusão das duas empresas • Apesar de alívio atual, inflação em 2023 começa a se descolar, diz Campos Neto • Datafolha: Bolsonaro fica 15 pontos atrás de Lula

• Opinião Bloomberg: Próximo sucesso de Hollywood pode ser escolhido pela inteligência artificial

• Pra não ficar de fora: Por que a XP arrematou o aeroporto de Campo de Marte?

⇒ Essa foi uma amostra do Breakfast, que na versão completa inclui muitas outras notícias de destaque do Brasil e do mundo.

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Edição: Michelly Teixeira | News Editor, Europe
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