As 10 melhores cidades dos EUA para os solteiros

Número um é Wichita, no estado do Kansas, que combina aluguéis mais em conta com menor número de casados

Nova York não entrou nem no top 10. Quatro cidades no Texas estavam perto do topo, assim como Seattle (foto), Boston e Washington D.C.
Por Alice Kantor
17 de Julho, 2022 | 12:47 PM

Bloomberg — Se você está procurando um lugar para encontrar o amor nos Estados Unidos, não é a cidade de Nova York.

Na verdade, o melhor lugar para solteiros que desejam se mudar agora é Wichita, no Kansas, de acordo com uma análise da empresa imobiliária Zillow, que classificou as 100 principais cidades dos EUA, com base na disponibilidade e acessibilidade de apartamentos para pessoas solteiras, bem como a parcela da população local que não é casada.

Wichita, uma cidade de cerca de 400 mil pessoas que fica a meio caminho entre Manhattan e San Francisco, na Califórnia, despontou na liderança porque o aluguel mensal típico para uma única pessoa na cidade é de US$ 966, de acordo com a Zillow. O relatório observou que Wichita não tem uma grande população, mas é o lugar mais atraente para se mudar por causa de sua “incrível acessibilidade”.

Nova York não entrou nem no top 10. Quatro cidades no Texas estavam perto do topo, assim como Seattle, Boston e Washington D.C.

PUBLICIDADE
RankingCidadeAluguel médio
1Wichita (Kansas)US$ 966
2Austin (Texas)US$ 1.869
3Milwaukee (Wisconsin)US$ 1.166
4Denver (Colorado)US$ 1.988
5San Antonio (Texas)US$ 1.469
6Houston (Texas)US$ 1.575
7Dallas (Texas)US$ 1.791
8Seattle (Washington)US$ 2.265
9Washington D.C.US$ 2.231
10Boston (Massachusets)US$ 2.788

“Áreas metropolitanas como Wichita, onde o valor da habitação é menor, são particularmente atraentes em um momento em que, nacionalmente, os aluguéis estão quase 16% mais altos do que no ano passado”, disse Amanda Pendleton, especialista em tendências da Zillow.

Os solteiros, que compõem a maioria dos inquilinos em todo o país e normalmente ganham menos do que os casados, estão enfrentando custos mais altos para tudo, desde gás e comida até aluguel e eletricidade. A habitação, em particular, esticou os orçamentos nos EUA, com os preços das casas e aluguéis subindo durante a pandemia em meio à escassez de lugares acessíveis para morar.

Os preços dos aluguéis de apartamentos de um quarto aumentaram 11,4% em junho em relação ao ano anterior, de acordo com o mercado de aluguel Zumper, impulsionado pelo baixo estoque e pelas pessoas voltando para as cidades. Em Manhattan, os aluguéis médios dos apartamentos chegaram a US$ 4.000 pela primeira vez em maio.

PUBLICIDADE

Leia também:

Salto de 20% da noite para o dia: Argentina passa pelo pesadelo da hiperinflação