G7: Líderes querem que a China intervenha na Rússia pela guerra na Ucrânia

Maiores economias do mundo estão reunidas na Baviera, Alemanha, para o último dia de reuniões nesta terça

G7: Líderes falam sobre inflação e ameaça de recessão
Por Bloomberg News
28 de Junho, 2022 | 08:08 AM

Bloomberg — Os líderes do G7, das maiores economias do mundo, concordaram que querem que os ministros discutam e avaliem com urgência como os preços do petróleo e do gás russos podem ser reduzidos para limitar as receitas que fluem para o governo do presidente Vladimir Putin em Moscou.

“Reafirmamos nosso compromisso de eliminar gradualmente nossa dependência da energia russa”, dirão os líderes, de acordo com o texto de uma declaração preliminar vista pela Bloomberg. “Além disso, exploraremos outras medidas para impedir que a Rússia lucrar com sua guerra.”

A ação do grupo das nações ricas no último dia de sua cúpula de três dias nos Alpes da Baviera vem como parte de um esforço mais amplo para sufocar os lucros que a Rússia obtém com as exportações de energia que estão ajudando a financiar sua invasão da Ucrânia. A guerra foi o tema dominante na reunião.

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Reunião Biden-Erdogan na cúpula da Otan é incerta Incerta (6h30)

Um possível encontro bilateral entre o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o presidente dos EUA, Joe Biden, à margem da cúpula da Otan desta semana em Madri, é um dos mais esperados eventos do encontro na capital espanhola - exceto que nenhum deles confirma que isso acontecerá.

O que está em jogo é se Biden pode fazer algo para superar a oposição contrária da Turquia à adesão da Suécia e da Finlândia à aliança militar. Os dois líderes conversaram na terça-feira e Erdogan foi o primeiro a anunciá-lo à televisão estatal.

Erdogan disse que quer discutir caças F-16. A Casa Branca, em seu próprio comunicado, confirmou a ligação e disse que Biden “está ansioso” por ver Erdogan.

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Líderes comprometem US$ 4,5 bilhões para combater a fome (6h10)

Em uma declaração separada sobre segurança alimentar global, os líderes se comprometeram a fornecer US$ 4,5 bilhões adicionais “para proteger os mais vulneráveis da fome e da desnutrição” e pediram à Rússia que encerre incondicionalmente seu bloqueio aos portos do Mar Negro da Ucrânia e ataques a infraestruturas importantes.

“Estamos apoiando fortemente a Ucrânia na retomada de suas exportações agrícolas para os mercados mundiais, bem como os esforços da ONU para desbloquear um corredor marítimo seguro através do Mar Negro”, segundo o comunicado.

G7 quer que a China intervenha com a Rússia (6h45)

No rascunho de sua declaração, os líderes pediram à China que use sua influência com a Rússia para tentar convencer Putin a encerrar o que chamaram de “guerra injustificável, não provocada e ilegal contra a Ucrânia”.

O governo em Pequim deve instar a Rússia a “parar sua agressão militar – e retirar imediata e incondicionalmente suas tropas da Ucrânia”, segundo o texto do comunicado.

Eles também disseram que estão “gravemente preocupados com a situação dos direitos humanos na China” e pediram ao governo que respeite os direitos humanos universais e as liberdades fundamentais, inclusive no Tibete e em Xinjiang, onde disseram que “o trabalho forçado é uma grande preocupação” para eles. .

Biden sairá mais cedo para a cúpula da Otan (6h)

Biden deixará a cúpula do G7 na Alemanha mais cedo para ir a Madri para uma reunião de líderes da Otan que começa ainda nesta terça-feira, disse a Casa Branca.

Os líderes reunidos na capital espanhola assinarão um documento que define as prioridades da aliança para a próxima década. O chamado Conceito Estratégico deve rotular a China de “desafio sistêmico”, ao mesmo tempo em que destaca o aprofundamento da parceria de Pequim com a Rússia, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.