Bilhões em moedas antigas seguem guardados após 20 anos do euro

Total que ainda pode ser resgatado nos bancos centrais do continente equivale a cerca de 8,5 bilhões de euros, segundo cálculos da Bloomberg

Euro em papel-moeda foi introduzido pela primeira vez no dia 1º de janeiro de 2002
Por Carolynn Look
27 de Dezembro, 2021 | 04:35 PM

Bloomberg — Duas décadas após o euro entrar em circulação e ser distribuído entre famílias na Europa, bilhões em moedas antigas que foram abandonadas permanecem guardados.

O total que ainda pode ser resgatado nos bancos centrais do continente equivale a cerca de 8,5 bilhões de euros (US$ 9,6 bilhões), segundo cálculos da Bloomberg. Não está claro ainda quanto dessa quantia será trocada – nem as razões pelas quais ainda não foram.

As possíveis explicações vão desde economias esquecidas escondidas debaixo dos colchões até lembranças guardadas de outra época. O que se sabe é que a grande maioria está na Alemanha, onde a popularidade do dinheiro perdura e o Bundesbank disse que continuará trocando marcos alemães por tempo ilimitado.

Outros países não são tão pacientes: França, Espanha e Itália pararam de trocar dinheiro antigo. Portugal parou de converter o escudo português e vai encerrar a opção de troca em fevereiro de 2022.

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O euro em papel-moeda foi introduzido pela primeira vez no dia 1º de janeiro de 2002 – três anos após a concepção da moeda. Foi inicialmente utilizado em 12 dos atuais países-membros da Zona do Euro, com a entrada de outros, como o Chipre e a Estônia, vários anos mais tarde.

O Banco Central Europeu agora está avançando com planos para criar novas notas, que devem ser reformuladas até 2024. A instituição também pode lançar um euro digital nesta década.

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