Que tal um NFT de presente de Natal?

Também no Breakfast: Semana decisiva para o mercado com reuniões de 20 bancos centrais mundiais; G-7 envia carta conjunta à Rússia para tentar conter ação militar na Ucrânia; Fed prepara bases para iniciar aumento dos juros e Aeroporto de Guarulhos retomará voos internacionais no Terminal 2

Tempo de leitura: 3 minutos

Bom dia! Hoje é 13 de dezembro de 2021 e este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias do dia

Arte Digitaldfd

Não se surpreenda se neste Natal seu presente for uma NTF. Seja para investir ou apenas como um item de coleção, os tokens não fungíveis fazem parte da lista de presentes de muita gente ao redor do mundo. Novatos e experientes do universo das NTFs planejam distribuir os presentes digitais para amigos e familiares – que podem nem saber exatamente o que fazer com os eles.

Os preços do bitcoin e de outras criptomoedas dispararam no ano passado e os NFTs entraram na dança. Eles atraíram o interesse das pessoas, que começaram a negociar e gerir suas próprias carteiras durante a pandemia, bem como aqueles que finalmente compreenderam os criptoativos.

Alguns presenteadores afirmam esperar que seus amigos e parentes aprendam sobre NFTs e que o token seja um bom investimento – mais ou menos como um bilhete premiado, o presente pode render muito. Em outros casos, os presentes são mais semelhantes a itens colecionáveis, souvenirs ou arte.

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  • Para quem recebe, o presente pode ser um fardo. Se forem novatos no assunto de criptoativos, terão de aprender termos como “carteira” e “chave”, sem falar no que significa a sigla NFT, que pode até parecer um conceito abstrato.
  • Educar a família e amigos sobre NFTs faz parte da motivação de muitos que darão o ativo como presente.

Na trilha dos Mercados

A semana se desponta com importantes definições sobre a política monetária de algumas das principais economias mundiais. Cerca de 20 bancos centrais têm reuniões agendadas, incluindo o Federal Reserve (Fed), o Banco Central Europeu (BCE), Banco do Japão (BoJ) e o Banco da Inglaterra (BoE), que juntos são responsáveis pela política monetária de quase metade da economia mundial.

Serão oito bancos centrais do G20 decidindo como combater a escalada inflacionária sem prejudicar o andamento da atividade econômica. O cenário incerto trazido com a variante ômicron deixa os investidores ainda mais ansiosos com relação às fórmulas que as autoridades monetárias adotarão em suas últimas reuniões de 2021.

Nos primeiros negócios desta manhã, as bolsas europeias operavam em alta, recuperando parcialmente as perdas de sexta-feira. Os futuros de índices em Wall Street davam sequência à valorização da última jornada.

Um panorama dos principais mercadosdfd

Esperar para ver

Até quarta-feira (15), quando se encontram os dirigentes do Fed, o mercado estará em compasso de espera. A expectativa geral é de que o banco central dos Estados Unidos acelere a redução das compras de ativos que vinha fazendo para estimular a economia.

Sobre o BCE, o mercado espera que qualquer decisão importante, com relação a juros ou à provisão de liquidez, seja adiada para 2022. Já a investida do Banco da Inglaterra traz mais dúvidas aos investidores.

Semanas atrás, a aposta corrente no mercado era de que este banco central elevaria os juros básicos do país, numa tentativa de conter a alta dos preços. Agora, já não há consenso. O primeiro-ministro Boris Johnson advertiu que o Reino Unido está enfrentando uma “onda gigantesca” de infecções por ômicron, o que pode trazer duras consequências econômicas.

Mais lenha na fogueira

Além da bateria de reuniões de bancos centrais, que supõem importantes sinalizações sobre o futuro da economia de 20 países, dados macroeconómicos darão mais emoção aos negócios. Os indicadores podem dar uma primeira pista de como o aumento das restrições à mobilidade está afetando a atividade econômica.

Saiba mais sobre o vaivém dos Mercados

No radar

No Brasil:

  • Focus
  • Ata do Copom

No exterior:

  • BoE divulga seu Relatório de Estabilidade Financeira, hoje
  • O Fed inicia sua reunião de dois dias, terça (14)
  • Dados: taxa de desemprego do Reino Unido (outubro), produção industrial (outubro) da zona do euro, terça (14)
  • Decisão de política monetária do Fed, quarta (15) - Produção industrial e vendas ao varejo (novembro) da China, quarta (15)
  • Índice de Preços ao Consumidor (novembro) do Reino Unido, quarta (15)
  • Vendas ao Varejo nos EUA (novembro), quarta (15)
  • Decisões de bancos centrais: México, Banco da Inglaterra, Banco Central Europeu, Noruega, Suíça, Taiwan, Turquia e Indonésia, Filipinas, quinta (16)
  • Markit manufacturing PMI: Zona Euro, EUA, Japão, França, Alemanha, Reino Unido, Austrália, quinta (16)
  • Decisões de bancos centrais: Colômbia, Japão, Rússia, sexta (17)
  • Vendas ao varejo (novembro) e GfK confiança do consumidor (dezembro) do Reino Unido, PPI da Alemanha (novembro), Índice de Preços ao Consumidor da zona do euro (novembro), sexta (17)

Destaques da Bloomberg Línea

Também é importante

  • O Federal Reserve está preparando as bases para o início de um ciclo de alta das taxas de juros que o mercado de títulos pode não saber exatamente até onde poderá ir, colocando operadores e governo em rota de colisão, onde algum dos lados terá que ceder. A curva de rendimento dos títulos do Tesouro parece que será a mais estável desde o início do ciclo de aperto do Fed.
  • Um terremoto de magnitude estimada em 5 graus sacudiu edifícios em Tóquio ontem, interrompendo temporariamente algumas linhas de trem ao longo da costa oriental do Japão. O tremor teve origem na província de Ibaraki e, além de Tóquio, foi sentido em partes de Saitama, Tochigi e Gunma.
  • Os ministros das relações internacionais do G-7 enviaram ontem um comunicado conjunto à Rússia alertando sobre as “consequências massivas” que o país poderá sofrer caso não diminua suas atividades militares em torno da Ucrânia. A declaração diz que os países estão “unidos” na “condenação do aumento militar da Rússia e da retórica agressiva em relação à Ucrânia”.

Opinião Bloomberg

Dinheiro vivo já era, mas não estamos prontos para isso

O fim do dinheiro físico está próximo. No entanto, como consumidores, devemos esperar que ele não chegue logo. Não é a pandemia que está eliminando esse popular meio de pagamento. Tudo o que o Covid-19 fez foi acelerar uma tendência que já estava emergente. Quando Steve Jobs revelou o primeiro iPhone em 2007, ele começou a eliminar a necessidade de cédulas. Carros autônomos, geladeiras que fazem pedidos de mantimentos e nossos avatares digitais no metaverso selarão o destino do dinheiro vivo. O Covid levou US$ 5 trilhões das vendas de varejo no mundo dos meios físicos para os meios on-line.

Pra não ficar de fora

Presença de entusiastas da moeda digital já é palpável na pequena ilhadfd

O Resort St. Regis Bahia Beach em Porto Rico possui um campo de golfe e residências à beira-mar em uma reserva natural de 483 acres, situada ao longo de águas azuis e exuberante floresta tropical. Mas o que talvez seja mais atraente para aqueles que agora estão correndo para esta propriedade é a seção em seu site que explica os benefícios fiscais para os residentes da ilha.

Esse foi o caso de Anthony Emtman, que deixou Los Angeles para trás e comprou um condomínio no resort em março. O diretor executivo da Ikigai Asset Management agora faz parte de uma crescente comunidade de cripto ao longo da costa norte de Porto Rico, onde o clima tropical é apenas um bônus. Emtman e seus colegas de cripto estão buscando residência na ilha para obter enormes economias de impostos.

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