Bitcoin bate US$ 50 mil e BofA afirma que não dá para ignorar criptoativos

Após queda e impacto da proibição das transações em criptomoedas por parte do governo da China, Bitcoin entra na mira de Wall Street

Estatua de bitcoin
Por Lynn Thomasson
05 de Outubro, 2021 | 05:39 PM

Bloomberg — O Bitcoin chegou a US$ 50 mil, e estrategistas do Bank of America passaram a apoiar as criptomoedas como uma nova classe de ativos.

A alta elevou os preços ao patamar mais alto desde o início de setembro, quando El Salvador lançou a criptomoeda como moeda oficial. O Bitcoin subia 2,5% no início do dia em Nova York, e antes chegou a bater US$ 50.307.

O universo dos ativos digitais é “grande demais para ser ignorado”, escreveram estrategistas como Alkesh Shah e Jessica Reif Ehrlich. “Nossa visão é que poderia haver mais oportunidades do que esperam os céticos”.

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Período de queda iniciado em meados de maio só começou a reverter em julhodfd

O relatório do Bank of America demonstra que o entusiasmo pelos criptoativos está ganhando força em Wall Street, apesar de suas muitas controvérsias. No mês passado, a China emitiu uma proibição geral de transações de criptomoedas, e os fiscais financeiros dos Estados Unidos investigam algumas das maiores exchanges de criptomoedas.

Aos olhos do Bank of America, mais regulamentações poderiam ser um fator positivo para os criptoativos no longo prazo. Uma vez que se estabeleçam regras, a incerteza sobre como investir em criptomoedas será eliminada, escreveram os estrategistas.

O Bitcoin vem retornando lentamente a seus patamares anteriores após um colapso em maio causado pela proibição da mineração de criptomoedas pela China. Os preços subiram mais de 60% desde uma baixa em julho.

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