Dose de reforço da Pfizer causa efeitos colaterais semelhantes aos da segunda dose

Cerca de 15% dos pacientes apresentaram sintomas mais fortes, como cansaço, dores musculares ou febre, aponta estudo

Pfizer planeja obter autorização para aplicar terceira dose em outros países
Por Yaacov Benmeleh
09 de Agosto, 2021 | 12:52 PM

Bloomberg — A maior parte das pessoas que recebeu uma dose de reforço da vacina da Pfizer Inc. em conjunto com a BioNTech SE apresentou efeitos colaterais semelhantes ou mais brandos do que aqueles apresentados após a segunda dose, de acordo com um estudo preliminar realizado pela maior empresa de medicina de grupo de Israel.

Dos 4,5 mil entrevistados na pesquisa, 88% relataram uma “sensação semelhante ou melhor” que a reação da segunda dose, e 31% alegaram ter efeitos localizados como dor ou inchaço na área da injeção, de acordo com uma declaração da Clalit Health Services no domingo à noite.

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Cerca de 15% dos pacientes apresentaram outros sintomas, como cansaço, dores musculares ou febre. Menos de 1% relataram falta de ar ou dores no peito.

Israel se tornou o primeiro país do mundo a popularizar as doses de reforço amplamente, em uma tentativa de frear um aumento de casos. Os EUA ainda não sancionaram o uso de doses de reforço, embora a Pfizer tenha afirmado que planeja se reunir com os órgãos reguladores dos EUA para obter essa autorização. Cerca de 500 mil israelitas receberam a terceira dose até o momento.

A Clalit afirmou que os resultados do estudo, que envolveu pacientes vacinados entre 30 de julho e 1º de agosto, ainda precisavam ser analisados “com cuidado”, levando em consideração o curto período de testes. Algumas pessoas que receberam o reforço podem ter sofrido efeitos colaterais significativos que impediram sua participação na pesquisa, disse o instituto.

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