Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) recua nesta quarta-feira (27), em uma sessão de queda para commodities como minério de ferro e petróleo.
Por volta das 11h (horário de Brasília), o principal índice da bolsa de valores brasileira caía 0,45% aos 126.295 pontos. O dólar, por sua vez, era negociado a R$ 4,99, com alta de 0,15%.
A semana promete ser de menor liquidez em meio ao feriado de Sexta-Feira Santa (no dia 29), em que as bolsas estarão fechadas ao redor do mundo. É esperada ainda uma maior pressão nos próximos dias à medida que gestores reajustam suas carteiras no final de mais um trimestre favorável para as ações.
No âmbito doméstico, destaque para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, que teve queda de 0,47% em março. Esta foi a segunda deflação mensal seguida, após queda de 0,52% de fevereiro.
Ontem, a ata do Copom alimentou a cautela ao reforçar as preocupações dos membros do Comitê com o impacto do mercado de trabalho aquecido sobre a inflação de serviços.
Hoje, a atenção recai sobre a palestra de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, às 17h30.
No exterior, as bolsas sobem em Wall Street após três dias consecutivos de queda para os índices acionários. O S&P 500 tinha alta de 0,56%, enquanto o Nasdaq, com grande exposição ao setor de tecnologia, subia 0,33% no mesmo horário.
Os investidores seguem em busca de mais evidências que justifiquem o rali das bolsas neste início de ano. Na sexta-feira, será revelado o PCE de fevereiro, um indicador de inflação dos EUA amplamente acompanhado pelo Federal Reserve.
As ações mais negociadas nesta manhã eram:
Desempenho
No pregão de ontem (26), o Ibovespa fechou no vermelho, com queda de 0,05%, aos 126.863 pontos. O volume das negociações ficou em R$ 943.574.900.
As ações com as maiores altas foram: São Martinho (SMTO3), com +4,13%; Localiza (RENT3), com +2,72%; Pão de Açúcar (PCAR3), com +2,33%.
As de maior queda foram: Totvs (TOTS3), com -5,79%; Magazine Luiza (MGLU3), com -6,81%; Minerva (BEEF3), com -8,73%.
No ano, o Ibovespa acumulava queda de 5,51% até o pregão anterior.
-- Conteúdo elaborado com auxílio de dados automatizados da Bloomberg.
