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Até onde vai a ambição da Simpar

Também no Breakfast: Rali no mercado dos EUA tem semana decisiva | Este CEO quer convencer os americanos a fazer compras parceladas | Com menos oferta de trabalho, jovens trocam grandes cidades da China pelo campo

11 de Dezembro, 2023 | 06:16 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia e ótima leitura!

Onipresente. Essa é uma das descrições atribuídas a Fernando Simões, presidente da Simpar, holding que controla empresas como JSL, Movida e Vamos. Filho caçula do falecido Julio Simões, fundador da JSL, o executivo encabeça uma estratégia ambiciosa que envolve não só a consolidação do mercado de logística, mas também a expansão do grupo para segmentos como mobilidade e infraestrutura.

O último encontro com investidores promovido pela Simpar no final de novembro na sede da companhia, na zona sul da capital paulista, foi uma amostra do perfil de Simões. Ele subiu ao palco dez vezes para discursar e finalizar a apresentação dos CEOs e CFOs da holding.

Simões brinca que é “office boy” das empresas controladas pela Simpar. Para fontes e executivos ouvidos pela Bloomberg Línea, nenhuma grande decisão é tomada no grupo sem o seu aval – embora as controladas sejam independentes.

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Leia mais: Até onde vai a ambição de Fernando Simões na Simpar, que controla JSL e Movida

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No Radar

Após seis semanas consecutivas de ganhos, os investidores em bolsa devem ficar mais reticentes nesta semana, atentos a elementos cruciais para a definição de suas apostas de investimentos. Um deles é a inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que sai amanhã, e outro é a bateria de decisões de bancos centrais sobre juros, entre eles o Federal Reserve (Fed), o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BOE).

Além disso, sexta-feira é dia de “quadruple witching”, a “hora bruxa” em que vencem, simultaneamente, contratos futuros e de opções sobre índices e ações, gerando muita volatilidade nos mercados.

🏦 Semana de vereditos. Serão oito bancos centrais decidindo o custo do dinheiro de seus países. A expectativa de analistas é de que mantenham inalterados os juros básicos: o Fed na faixa de 5,25% a 5,50% na quarta-feira e, no dia seguinte, o BCE em 4,00%/4,50% e o BoE em 5,25%. Portanto, o mais importante será a mensagem transmitida pelas autoridades monetárias, isso é, as expectativas que transmitirão sobre futuros cortes nas taxas, sua magnitude e o momento adequado para fazê-lo.

⏸️ Balde de água fria? Os bancos centrais devem tentar esfriar o otimismo do mercado, considerado exacerbado, até mesmo para evitar que um avanço muito rápido das bolsas agora comprometa sua própria evolução em 2024. Em tempo: no Brasil, no mesmo dia do Fed, o Banco Central também arbitra sobre juros. E o México profere sua decisão na quinta-feira.

📉 Venda forte. O bitcoin embarca em nova onda de volatilidade. Caiu acentuadamente esta madrugada, mais de 7%, até a faixa dos US$40 mil. Depois reduziu a queda para em torno de US$42 mil. A criptomoeda tem se valorizado este ano na expectativa de que os reguladores permitam os primeiros fundos ETF em bitcoin à vista nos EUA, ampliando a base potencial de investidores nas moedas digitais.

Mais sobre os eventos que movem os mercados hoje

Os mercados esta manhã
🔘 As bolsas na sexta-feira (08/12): Dow Jones Industrials (+0,36%), S&P 500 (+0,41%), Nasdaq Composite (+0,45%), Stoxx 600 (+0,74%), Ibovespa (+0,86%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ AGENDA: Os eventos e indicadores de destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

No Japão, envelhecimento da população leva à criação de novas profissões para idosos

Este CEO quer convencer os americanos a fazer compras parceladas

Com menos oferta de trabalho, jovens trocam grandes cidades da China pelo campo

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