:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/HWI6UNYG3VBL7JGDDKL7DYUABY.jpg "Sede da Micron em Boise, Idaho: investimento está sendo financiado com subsídios")
Bloomberg — A Micron Technology disse que usará as concessões e os créditos governamentais “antecipados” de US$ 40 bilhões para aumentar a capacidade de fabricação de semicondutores nos Estados Unidos até o final de 2030.
A empresa espera começar a produzir chips após 2025 e disse que criará até 40.000 empregos. A afirmação foi feita em um comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira (9). O investimento está sendo financiado com subsídios que devem ser concedidos pelo Chips and Science Act, segundo a Micron.
O plano de gastos faz parte da meta de investimento global de US$ 150 bilhões anunciada anteriormente pela empresa, detalhada no ano passado. Espera-se que o presidente Joe Biden assine a lei dos chips na terça como parte de um pacote de gastos e reformas tributárias. A maior parte da produção da Micron é feita no Japão, Cingapura e Taiwan.
“As capacidades de fabricação doméstica de ponta da Micron garantirão a segurança nacional e a resiliência da cadeia de suprimentos dos EUA, à medida que a demanda por memória cresce em segmentos críticos de mercado, como automotivo e data center, impulsionados pela adoção acelerada de inteligência artificial e 5G”, afirmou a empresa no comunicado.
A empresa, que compete com as sul-coreanas Samsung Electronics. e SK Hynix, bem como com a japonesa Kioxia Holdings Corp., disse no mês passado que está cortando gastos com fábricas e equipamentos para desacelerar os aumentos na produção industrial em meio a preocupações com um excesso de o mercado. Os fabricantes de dispositivos eletrônicos que compram os chips da Micron estão reduzindo os pedidos para reduzir seu próprio estoque.
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