Bom dia! Hoje é 7 de dezembro de 2021 e este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias do dia
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/ZPHEUW6UHVENDBVJGS6MM3AHQA.JPG "Modelo de negócio tem crescido no Brasil e atraído investimentos, apesar de regulação ainda ser ameaça")
A capacidade de produção de energia solar distribuída deve encerrar 2021 com um crescimento superior a 50% no Brasil. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar) mostram que, até outubro, a capacidade nacional estava em 7,3 mil MW, 52,4% superior ao acumulado de todo o ano passado. Sozinho, o modelo de produção já representa cerca de 4% da matriz energética brasileira.
Na prática, o modelo prevê a comercialização da energia produzida por meio de pacotes de assinaturas. Com base na demanda mensal, os consumidores contratam o volume equivalente, geralmente a preços mais baixos que os pagos às distribuidoras tradicionais.
- Na esteira desse crescimento, a Órigo, uma das maiores empresas de geração compartilhada de energia em atuação no Brasil, vai encerrar o ano com 25 fazendas de energia solar em operação e cerca de 25 mil clientes. Em janeiro, eram apenas 13 fazendas em atividade com pouco mais de 7 mil contratos.
- “Em 2017 trouxemos o modelo de geração compartilhada para o Brasil, com a construção da primeira fazenda, no município de João Pinheiro (MG), capacidade de 1 MW e uma carteira de 63 clientes. O ano de 2021 foi importante para o crescimento da empresa, que foi alavancada pela crise hídrica”, afirma Tatiana Fischer, diretora de marketing da Órigo.
- A empresa captou cerca de R$ 354 milhões neste ano e praticamente dobrou sua capacidade de produção. Os 55 MW de potência existentes em janeiro passarão para 100 MW agora em dezembro. Estimativas do mercado indicam que para gerar 1 MW é necessário um investimento de aproximadamente US$ 1 milhão.
Na trilha dos Mercados
As ações europeias e os futuros americanos subiam nesta terça-feira, com investidores reduzindo as preocupações com a variante ômicron e apostando nas promessas da China de medidas para apoiar o crescimento econômico. As ações de tecnologia lideraram os ganhos no índice europeu Stoxx 600, enquanto os futuros do Nasdaq 100 avançavam.
As ações chinesas de tecnologia também se recuperaram das quedas da semana passada, com a Alibaba tendo a maior alta desde a listagem de 2019 em Hong Kong. Os ativos de risco se recuperam esta semana, depois que dados iniciais mostraram que o aumento nos casos de ômicron não sobrecarregou os hospitais até agora.
A flexibilização das condições monetárias chinesas também deve oferecer algum socorro para os mercados atingidos por crises de volatilidade. Os investidores venderam ações de tecnologia na semana passada em meio a uma combinação de preocupações sobre a variante e a inclinação mais agressiva do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/IUMIPN6HXRBLRGIW5KE3UT2BUY.png "Tabela breakie")
Tensões geopolíticas
Os aliados americanos e europeus estão avaliando impor sanções econômicas se a Rússia invadir a Ucrânia. A China ameaçou os EUA com retaliação contra sua decisão de declarar um boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de Inverno, alertando que os laços entre as duas maiores economias do mundo podem ser prejudicados.
Crise de dívida na China
A crise da dívida imobiliária do país, que tem sido um obstáculo para a economia, continua a ser monitorada de perto, já que o período de carência do China Evergrande Group para alguns cupons terminou com alguns detentores de títulos que ainda não receberam o pagamento e a S&P dizendo que um calote parece inevitável.
Saiba mais sobre o vaivém dos Mercados
No radar
No Brasil:
- IGP-DI
No exterior:
- Dados de importação e exportação da China e dos Estados Unidos
- PIB da Zona do Euro
- PIB do Japão
Destaques da Bloomberg Línea
- Maioria de investidores de bitcoin adquiriu moeda neste ano
- Mutações da ômicron podem fornecer pistas sobre sua origem
- Mercado aposta em avanço do real, bolsa e viabilidade da 3ª via
Também é importante
- Autoridades do governo dos Estados Unidos irão boicotar as Olimpíadas de Inverno de Pequim em fevereiro, marcando uma nova disputa entre as duas maiores economias do mundo.
- Os economistas consultados pelo Banco Central no relatório Focus esperam que a inflação medida pelo IPCA chegue a 10,18%, acima dos 10,15% do relatório da semana passada.
- O sell-off de ações da Tesla se intensificou nesta segunda-feira (6) após a publicação de um relatório que informa que os reguladores abriram uma investigação sobre a empresa de veículos elétricos, empurrando brevemente as ações para sua maior queda em quatro dias desde março.
- A Petrobras emitiu um fato relevante nesta segunda-feira (6) apontando que os ajustes de preços de “são realizados no curso normal de seus negócios” e que “seguem as políticas comerciais vigentes”, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que o preço dos combustíveis no país deve cair nos próximos dias.
Opinião Bloomberg
A ômicron deve ser um alerta sobre risco de variantes mais perigosas
Os cientistas ainda não sabem onde a nova cepa de coronavírus denominada ômicron se desenvolveu pela primeira vez, ou mesmo se foi incubada em humanos ou animais. Ainda assim, duas coisas estão claras. A enorme lacuna nas vacinações entre os países ricos e pobres apenas aumenta o risco de surgimento de mais variantes desse tipo. E a redução desse hiato exigirá foco tanto na demanda quanto na oferta.
Pra não ficar de fora
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/WP3QK4EDDRH6VEZCQLTGTUTAG4.jpg "Setor de bebidas no Brasil deverá ser prejudicado pelo cancelamento de eventos públicos como o Réveillon e o Carnaval")
O cancelamento das festividades públicas de Réveillon e do Carnaval de 2022 na maioria das capitais brasileiras deve provocar uma redução no consumo de bebidas alcoólicas, como cerveja, impactando negativamente o faturamento das fabricantes, segundo um representante de uma entidade do varejo e um analista de investimentos.
A Prefeitura de São Paulo, cidade mais populosa do país, anunciou na última quinta-feira (2) que o município não promoverá festa de Réveillon. A decisão se soma a outras 16 informadas por outras capitais (Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Recife, Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Cuiabá, Belém, João Pessoa, São Luís, Vitória, Campo Grande, Aracaju, Natal e Palmas).
