Bloomberg Línea — Os mercados internacionais iniciam a semana em tom positivo, à espera de uma enxurrada de dados macroeconômicos que devem ditar o patamar da recuperação da economia global nos últimos meses do ano. Os investidores estarão de olho particularmente em indicadores de inflação nos EUA e de atividade na China, que podem definir o ritmo da retirada de estímulos pelos principais bancos centrais do mundo.
- A alta do minério de ferro no exterior, que voltou a ultrapassar os US$ 120 com sinais de maior demanda por siderúrgicas chinesas, deve ajudar a impulsionar o setor de mineração no Brasil e no mundo
Veja mais: Dados macroeconômicos encabeçam a pauta dos mercados nos EUA e na Europa
Por aqui, as principais divulgações serão a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e o relatório de inflação, que devem indicar os próximos passos da autarquia na escalada de juros no país. Em Brasília, as discussões em torno da reforma administrativa, e da PEC dos precatórios marca o sentimento.
- Futuros americanos operam mistos, com Dow Jones (+0,27%), S&P 500 (+0,02%) e Nasdaq (-0,36%)
- Bolsas asiáticas fecharam mistas, com Tóquio/Nikkei 225 (-0,03%), Hong Kong/Hang Seng (+0,07%) e Xangai (-0,84%)
- Por aqui, na segunda, o Ibovespa fechou em alta de 0,69%, aos 113.282,67 pontos. O dólar fechou em alta de 0,64%, a R$ 5,34.
Direto de Brasília (e outros lugares)
Além da CPI de Brasília, a Prevent Senior pode ser investigada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, Ao menos 26 deputados assinaram requerimento de abertura da comissão. São necessárias 32. Aqui um raio-x financeiro e sobre a gravidade das acusações que recai sobre a companhia.
Aprovado na Comissão Especial da Reforma Administrativa, o texto da reforma deve seguir para análise no plenário da Câmara em dois turnos.
Em outro front, a recém-instalada comissão especial que vai analisar a PEC dos precatórios começa a funcionar. O prazo para apresentação de emendas é de dez sessões do plenário.
A sucessão de Angela Merkel na Alemanha está incerta. Não houve formação de coalizão clara. SPD (centro-esquerda), CDU (partido da chanceler, centro-direita), Verdes foram os mais votados. Os extremistas do AfD tiveram 10,3%, só acima da Esquerda (4,9%).
Enquanto você dormia
Um consórcio de provedores regionais de internet, responsável pelo atendimento de 95% das cidades brasileiras, questiona o edital do leilão para implementação da rede móvel de quinta geração (5G), previsto para o próximo dia 4 de novembro pelo governo federal, alegando que o texto favorece operadoras de grande porte em detrimento das empresas menores. Veja mais informações aqui.
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As manchetes dos jornais:
- Valor: Alta de mão de obra subocupada revela retomada frágil
- Folha: Negros têm mais risco de morrer de Covid mesmo no topo da pirâmide social, diz estudo
- Estadão: Em carta, grandes empresas pedem protagonismo do Brasil na agenda verde
- O Globo: Nova aposta do governo Bolsonaro em térmicas deixará conta de luz mais cara ao menos até 2025
- NYT: U.S. Vaccine Mandates Face Early Test in New York
- WSJ: Center-Left Wins Narrow Victory in German Elections
- Washington Post: Angela Merkel’s party on brink of a narrow defeat in Germany vote
Agenda do dia
Indicadores Brasil: Relatório Focus (8h25); Empréstimos bancários (9h30)
Indicadores EUA: Discurso de Evans, Presidente do Fed de Chicago (9h); Pedidos de Bens Duráveis (9h30); Índice de Atividade das Empresas Fed Dallas (11h); Discurso de Williams, membro do FOMC (13h)
- Jair Bolsonaro: Lançamento do Crédito CAIXA Tem (10h); reuniões com Braga Netto, Ministro da Defesa (14h30) e Pedro Cesar Sousa, Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência (14h30); Solenidade Alusiva ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (17h)
- Paulo Guedes (Economia): Cerimônia de Lançamento do Crédito Caixa Tem (10h); Reunião com o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Roberto Fendt (11h); 4º Edição “O Brasil quer Mais - BR+” International Chamber of Commerce (12h); Reunião com o senador Ângelo Coronel (PSD/BA) (15h); Cerimônia Alusiva ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (17h)
- Roberto Campos Neto (Banco Central): Despachos internos em São Paulo
Pra não ficar de fora
Miami ficou mais cara do que nunca nos últimos 12 meses e a repórter Marcella McCarthy, da Bloomberg Línea, conversou com um professor de economia da cidade para descobrir o porquê. Um dos motivos, segundo Alex Horenstein, professor adjunto de economia da Miami Herbert Business School, da Universidade de Miami, é a chegada de mais turistas, residentes americanos e empresas de tecnologia.

Na semana passada, por exemplo, a Microsoft anunciou que abriria sua sede na América Latina em Brickell – o coração do distrito financeiro de Miami. A empresa assinou um contrato de um locação de 50 mil pés quadrados (aproximadamente 4,6 mil m²) em um edifício que ainda será construído no número 830 da Brickell.
--Com colaboração de Michelly Teixeira