Restaurantes de Singapura recebem mais estrelas Michelin, mesmo com restrições

Bloomberg — Singapura agora tem seu terceiro restaurante com três estrelas Michelin, juntamente com cinco estabelecimentos com duas estrelas e 41 com uma estrela – maior número de estrelas acumuladas que a cidade-estado já recebeu desde que o guia começou classificar os estabelecimentos do país em 2016.

Receberam a cobiçada designação de três estrelas os restaurantes Zen, de culinária nórdica do chef Bjorn Frantzen e do chef executivo Tristin Farmer, com um menu fixo que custa 480 dólares de Singapura (US$ 356) por pessoa, sem incluir bebidas, juntamente com o Les Amis, do chef Sebastien Lepinoy, e o Odette, do chef Julien Royer. A Michelin fez o anúncio em uma cerimônia virtual na quarta-feira.

“Foi um trabalho árduo chegar aqui, mas o resultado foi excelente”, disse Loh Lik Peng, CEO do Unlisted Collection, grupo de restaurantes que faz parte da parceria por trás do Zen.

Os prêmios chegam no ano em que os restaurantes de Singapura oscilaram entre aberturas e fechamentos, e, durante a pandemia, muitos foram forçados a criar serviços de entrega ou retirada para viagem para sobreviver. Mesmo após a reabertura recente, o jantar no local é limitado a mesas com cinco pessoas, e as bebidas alcoólicas devem ser consumidas até 22h30.

Veja mais: Singapura quer inovar estratégia para frear Covid-19

O Jaan by Kirk Westaway, restaurante britânico moderno com 40 lugares no topo do Swissotel The Stamford, com vistas panorâmicas de Marina Bay, ganhou uma segunda estrela. O restaurante é um dos quatro que mantiveram o nível, assim como o Waku Ghin, do chef Tetsuya Wakuda, e o Saint Pierre, do chef Emmanuel Stroobant.

A nova atribuição de uma estrela ficou com o Cloudstreet, do chef Rishi, onde também trabalha Mark Thai, vencedor do Young Chef Award. Outros que receberam uma estrela incluem o Cure, o Esora, o Shang Palace, o Sommer e o Thevar.

“A cada ano, Singapura atinge outro nível – e vemos muita energia e muito compromisso que resultam em uma lista muito vigorosa e vibrante”, disse Gwendal Poullennec, diretor internacional do Guia Michelin, em entrevista. “Não podemos ignorar o fato de que foi um ano difícil para todos. Os restaurantes tiveram de se adaptar, e não foi tão fácil. Mas ficamos realmente impressionados.”

Confira a lista completa:

Três estrelas:

• Les Amis
• Odette
• Zen

Duas estrelas:

• Jaan by Kirk Westaway
• Saint Pierre
• Shisen Hanten
• Shoukouwa
• Waku Ghin

Uma estrela:

• Alma
• Art
• Basque Kitchen by Aitor
• Beni
• Braci
• Buona Terra
• Burnt Ends
• Candlenut
• Chef Kang’s
• Cloudstreet
• Corner House
• Cut
• Cure
• Esora
• Garibaldi
• Hill Street Tai Hwa Pork Noodle
• Iggy’s
• Imperial Treasure Fine Teochew Cuisine (unidade da Orchard)
• Jag
• Labyrinth
• Lei Garden
• Lerouy
• Ma Cuisine
• Meta
• Nouri
• Oshino
• Putien (unidade da Kitchener Road)
• Rhubarb
• Shang Palace
• Shinji (unidade da Bras Basah Road)
• Shinji (unidade da Tanglin Road)
• Sommer
• Summer Palace
• Summer Pavilion
• Sushi Ichi
• Sushi Kimura
• Table65
• Terra
• Thevar
• Whitegrass
• 28 Wilkie

Veja mais em bloomberg.com

Leia também:

Gargalos no frete marítimo se agravam e preço de transporte da Ásia dispara até 10 vezes

Um teste de Covid em viagem de luxo chega a custar US$ 6 mil

Nomura desaconselha equipe no Japão a fumar mesmo em trabalho remoto

© 2021 Bloomberg L.P.