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Com o retorno de funcionários ao trabalho presencial, a busca por espaços de escritório nas regiões mais concorridas de São Paulo tem ficado cada vez mais complexa – e cara.
Empresas de grande porte têm se deparado com a escassez de oferta de escritórios de qualidade nas regiões mais nobres da capital, o que deu origem a uma nova tendência: a pré-locação, ou seja, o contrato antes da entrega do empreendimento.
Segundo a CBRE, empresa global de soluções para a comercialização de imóveis comerciais, no primeiro semestre houve volume recorde de absorção bruta (435 mil metros quadrados) em São Paulo. Empresas dos setores financeiro, de tecnologia, saúde e comércio lideraram o aumento de demanda.
“A maior absorção líquida é consequência do retorno dos funcionários ao escritório ao longo do ano passado. Muitas empresas voltaram em 2024 e esse movimento continuou ainda no primeiro semestre de 2025”, disse o diretor de Locação, Brokerage, Saúde e Pesquisa da CBRE, Felipe Giuliano, à Bloomberg Línea.
⇒ Leia mais: Por que a pré-locação de escritórios começa a ganhar força em São Paulo

No radar dos mercados
As ações globais operam em alta nesta segunda-feira (28), após a União Europeia fechar um acordo comercial com o presidente dos EUA, Donald Trump.
- Negociações EUA-China. O vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessen se reúnem na Suécia para negociar uma nova trégua sobre as tarifas. A agenda também inclui discussões sobre as taxas dos EUA vinculadas ao tráfico de fentanil e às compras chinesas de petróleo russo e iraniano.
- Heineken vê queda nas vendas. A empresa registrou um recuo de 0,4% nos volumes de cerveja no 2º trimestre, afetada por disputas com varejistas na Europa e menor consumo nas Américas. Apesar disso, o lucro operacional subiu 7,4% no período, com impulso da demanda na Ásia e de mercados emergentes.
- Audi corta guidance. A montadora reduziu suas projeções de lucro para 2025, pressionada pelas tarifas impostas por Trump e pelos custos de reestruturação. A expectativa de retorno operacional caiu para 5% a 7%, ante a faixa 7% a 9%. A empresa avalia produzir nos EUA e prevê melhora do cenário em 2026.
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🔘 As bolsas na sexta-feira (25/07): Dow Jones Industrials (+0,47%), S&P 500 (+0,42%), Nasdaq Composite (+0,24%), Stoxx 600 (-0,29%), Ibovespa (-0,21%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Vai resolver? Empresas aceleram alternância de CEOs em busca de resultados
• EUA e União Europeia fazem acordo para impor tarifas de 15% sobre produtos do bloco
• Milei reduz imposto de exportação sobre soja e carne em aceno a agricultores
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