Bloomberg Línea — As ações globais tentam manter os ganhos nesta segunda-feira (12), enquanto os traders se preparam para uma semana repleta de dados dos Estados Unidos que mostrarão a saúde da maior economia do mundo e as perspectivas para os juros do Federal Reserve.
Houve algum alívio em relação à volatilidade que atingiu os mercados na semana passada, alimentada por preocupações de que o Fed esteja demorando demais para reduzir as taxas de juros.
O índice de volatilidade Cboe – conhecido como o “medidor de medo” de Wall Street – recuou dos seus níveis mais altos desde os primeiros dias da pandemia de covid-19.
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“O céu ainda não está totalmente limpo, mas há várias razões que nos sugerem que há um mar relativamente mais calmo à frente”, disseram analistas da Nomura Holdings em uma nota, citando a redução dos temores de uma recessão nos EUA e menores chances de um Banco do Japão muito agressivo como alguns dos motivos para o otimismo.
Não há garantia, contudo, de que a relativa calmaria continuará, sendo que os dados de inflação dos EUA (CPI) de quarta-feira (14) são o principal evento de volatilidade da semana.
De acordo com o Citigroup, os traders estão se posicionando para que o índice S&P 500 se mova 1,2% em qualquer direção quando o relatório do índice de preços ao consumidor for divulgado.
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✂️ Ações em baixa. Investidores reduziram suas fatias em ações no ritmo mais forte desde o início da pandemia durante a volatilidade do mercado na semana passada, segundo dados do Deutsche Bank. A redução implica uma desaceleração nos lucros corporativos para “números baixos de um dígito”, ante aumento de 11% no 2º tri.
🏅 É ouro! Os EUA e a China lideraram em medalhas de ouro, dobrando as 20 do Japão, ao final da Olimpíada de Paris no domingo. Foi a melhor performance da China em uma Olimpíada no exterior e seu desempenho mais forte em relação aos EUA desde 2008, quando ganhou 48 medalhas de ouro, em comparação com 36 para os americanos.
🇺🇸 Juros nos EUA. No fim de semana, Michelle Bowman, do Fed, disse que ainda vê riscos de alta para a inflação e força contínua no mercado de trabalho, sinalizando que ela pode não estar pronta para apoiar uma redução da taxa de juros na próxima reunião, em setembro.
(Com informações de Bloomberg News)
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