Dólar fraco e China impulsionam ações de emergentes, diz Hartnett, do Bank of America

O índice MSCI de mercados emergentes, que exclui a China, subiu 20% desde as mínimas de abril e está prestes a romper uma faixa de negociação de 20 anos

'Nada funcionará melhor do que ações de mercados emergentes', escreveu Michael Hartnett em uma nota a clientes (Foto: Alessia Pierdomenico/Bloomberg)
Por Julien Ponthus
16 de Maio, 2025 | 09:18 AM

Boomberg — As bolsas dos mercados emergentes são “o próximo mercado em alta”, pois se beneficiam de um dólar mais fraco e da recuperação da economia da China, de acordo com Michael Hartnett, do Bank of America.

O índice MSCI de mercados emergentes, excluindo a China, subiu 20% desde as mínimas de abril e está prestes a romper uma faixa de negociação de 20 anos.

PUBLICIDADE

Leia mais: ‘Cash is king’: Mobius trava investimentos e mira Índia como estrela dos emergentes

O índice de referência acumula alta de cerca de 7% este ano, com os investidores buscando alternativas aos ativos dos Estados Unidos, enquanto o S&P 500 praticamente não se alterou.

“Nada funcionará melhor do que ações de mercados emergentes”, escreveu Hartnett em uma nota.

PUBLICIDADE
Fonte: Bloomberg

As ações dos EUA perderam atratividade em meio às tentativas do presidente Donald Trump de reestruturar o comércio global neste ano. Desde então, elas recuperaram a maior parte de suas perdas e há sinais de que os investidores estão retornando.

Gestores adicionaram US$ 20 bilhões a fundos de ações dos EUA na semana passada, o primeiro ingresso de capital na região em mais de um mês, de acordo com dados da EPFR Global citados na nota do BofA.

Hartnett afirmou esperar nova venda das ações dos EUA se o rendimento dos Treasuries com vencimento em 30 anos ultrapassar 5%, de cerca de 4,87%. Ainda assim, ele disse que o atual nível de rendimento “se mantém por enquanto”.

PUBLICIDADE

Veja mais em bloomberg.com

Leia também

Apostas na desaceleração dos EUA alimentam os ganhos de mercados emergentes