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As oportunidades no crédito privado

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04 de Abril, 2024 | 07:19 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

O mercado de crédito privado no Brasil deve apresentar um volume recorde de emissões de debêntures neste ano, na medida em que continua a evoluir e retorna à normalidade, apesar de mudanças importantes nas regras para diferentes produtos anunciadas pelo governo nos últimos meses.

Com o mercado “ajustado” na comparação com o turbulento ano de 2023, há menos casos de ganhos evidentes com a compra de títulos, mas, por outro, há muito mais oportunidades de emissões. Com menos risco. Essa é a avaliação de Eduardo Arraes, sócio e responsável pelos fundos de crédito privado da BTG Pactual Asset Management, em entrevista à Bloomberg Línea.

“O desafio deste ano é manter a performance e procurar boas alocações. Mas ainda dá para encontrar boas operações com bem menos risco, porque os fundamentos das companhias estão melhores”, disse o gestor, que comanda um segmento que conta com cerca de R$ 80 bilhões em ativos sob gestão (AuM) em cerca de cem fundos na instituição.

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“Há espaço para fechar os spreads [prêmio de risco], que estão ainda estão acima dos níveis de 2019, que foi o melhor momento nos últimos cinco anos”, disse Arraes, citando que estão cerca de 50 pontos base acima nessa comparação. A tendência é que haja uma redução gradual, de forma marginal.

Leia mais: Crédito privado volta ao normal, mas ainda há boas oportunidades, diz BTG Asset

Eduardo Arraes, sócio e responsável pelos fundos de crédito privado do BTG Pactual (Foto: Divulgação)

No radar dos mercados

As ações subiram e os rendimentos dos títulos do Tesouro americano se afastaram das máximas de quatro meses depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reafirmou que o banco central segue com planos de cortar as taxas de juros este ano.

🇺🇸 Juros nos EUA. Jerome Powell sinalizou que os formuladores de políticas monetárias aguardarão sinais mais claros de uma inflação mais baixa antes de cortar as taxas de juros. Segundo ele, os dados recentes de inflação acima do esperado não “mudaram materialmente” o quadro geral.

💻 IA paga. O Google está considerando cobrar por novos recursos “premium” executados por inteligência artificial, marcando a primeira vez que colocaria qualquer um de seus produtos principais atrás de um paywall. As informações são do jornal Financial Times.

🛢️ Pressões sobre a inflação. Os temores de inflação estão sendo alimentados pela força nos preços das commodities, com os futuros do petróleo Brent se aproximando das máximas de cinco meses depois que a Opep+ manteve o fornecimento de petróleo bruto apertado. O cobre subiu para um pico de 14 meses e o ouro está sendo negociado acima de US$ 2.300 a onça.

Leia a matéria completa sobre o que está guiando os mercados hoje

Breakfast 4/4/24
🔘 As bolsas ontem (03/04): Dow Jones Industrials (-0,11%), S&P 500 (+0,11%), Nasdaq Composite (+0,23%), Stoxx 600 (+0,29%), Ibovespa (-0,18%)

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