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O cenário de incertezas sobre a demanda de veículos elétricos levou a uma reacomodação na indústria de metais básicos, essenciais para a indústria automotiva. Os preços do lítio, metal fundamental que compõe as baterias, caíram depois de uma alta nos últimos anos. Nesse ambiente, no entanto, o cobre se manteve com demanda aquecida e os preços do mineral foram na contramão.
Na semana passada, o cobre atingiu cotação máxima em 11 meses na London Metal Exchange (LME), referência do mercado global, de cerca de US$ 9.100 a tonelada. Enquanto isso, o lítio (concentrado de espodumênio) saiu de aproximadamente US$ 5.000 a tonelada, um ano atrás, para cerca de US$ 1.000 neste mês, uma queda da ordem de 80%.
As grandes mineradoras globais vêm puxando a oferta de cobre. A Vale é uma delas. A brasileira tem apostado alto na divisão de metais básicos e essa aposta atrai a atenção de investidores.
⇒ Leia mais: Cobre, aposta da Vale, dribla incertezas e se mantém em alta entre os metais básicos
No radar dos mercados
Investidores iniciam a última semana de março sinalizando uma cautela maior, depois de um rali que foi alimentado pelo reforço da expectativa do início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos e nas demais economias desenvolvidas.
- Preços das commodities. Segundo analistas do Goldman Sachs em novo relatório, o aguardado relaxamento monetário em economias como a americana e a europeia devem dar sustentação para os preços de matérias-primas, que podem dar um retorno de 15% neste ano.
- Limites aos chips. A escalada dos preços de ações de fabricantes de chips como Intel e AMD pode enfrentar resistência no curto prazo diante da notícia publicada pelo Financial Times de que a China estuda limitar o uso desses produtos em computadores do governo.
- Nissan amplia ambição. Na acirrada disputa da indústria automotiva, a montadora japonesa anunciou nesta segunda (25) planos para ampliar em 1 milhão de unidades as vendas em três anos, além de reduzir em 30% os custos de sua próxima geração de carros elétricos.
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🔘 As bolsas na sexta (22/03): Dow Jones Industrials (-0,77%), S&P 500 (-0,14%), Nasdaq Composite (+0,16%), Stoxx 600 (-0,02%), Ibovespa (-0,88%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
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• Bostic, do Fed, diz que agora projeta apenas um corte de juros em 2024
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