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O Pacaembu muito além do futebol

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05 de Fevereiro, 2024 | 07:00 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A notícia do maior acordo de naming rights da história do esporte na América Latina, com o pagamento previsto de mais de R$ 1 bilhão pelo Mercado Livre para batizar o Pacaembu por 30 anos, trouxe para os holofotes o projeto de revitalização do tradicional estádio e do complexo que o abriga.

“O anúncio com o Mercado Livre chancela a visão que temos desde o início do projeto, de que um estádio é muito mais do que só um estádio de futebol”, disse Eduardo Barella, CEO do Allegra Pacaembu, à Bloomberg Línea. Ele também comanda a Progen Engenharia, empresa por trás do consórcio que ganhou em 2019 o direito de gerir o complexo por 35 anos.

Os novos acordos incluem contratos com São Paulo, Santos e Cruzeiro para mandar jogos no Pacaembu no modelo de matchday experience, a exemplo do que acontece na Europa, e receitas compartilhadas; e um contrato de até dez anos com o fundo Four Even para a realização de 80 shows por ano, ao valor de R$ 26 milhões anuais para o consórcio, revelou Barella.

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Leia mais: Pacaembu é um ativo imobiliário que vai além muito do futebol, diz CEO

Imagem com a projeção de um boulevard do novo Complexo do Pacaembu, previsto para ser entregue ao público ao fim do primeiro semestre de 2024 (Foto: Divulgação)

No radar dos mercados

Esta semana será abundante em intervenções dos bancos centrais e os resultados empresariais do quarto trimestre de 2023 continuarão a ser divulgados. Até agora, os balanços nos Estados Unidos têm superado confortavelmente as expectativas do mercado, com 230 empresas do S&P 500 divulgando uma média de ganho por ação +5,4% maior, contra projeções de +1,5%.

🏦 A palavra é prudência. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou que os cortes dos juros nos EUA podem não ocorrer antes de março, pois o banco central aguarda mais dados econômicos para confirmar a tendência de queda da inflação para a meta de 2%. Em entrevista à CBS, Powell destacou “o perigo de agir prematuramente” antes de completar o trabalho e aconselhou prudência, indicando sua inclinação por esperar mais tempo.

💸 Ecos do Fed. Após a entrevista, houve uma venda acelerada de títulos do Tesouro, o que levou a um aumento dos prêmios para carregar os títulos do Tesouro de 2 e 10 anos. Neste último caso, o yield subiu seis pontos-base, depois de saltar 14 pontos-base na sexta-feira, quando os dados de emprego superaram todas as estimativas. Haverá mais declarações de membros do Fed ao longo da semana, que poderão indicar algo sobre as perspectivas econômicas do comitê de política monetária.

✈️ Novos percalços. A Boeing enfrenta novos problemas com falhas encontradas nas perfurações da fuselagem do 737 Max, potencialmente atrasando ainda mais as entregas deste modelo já afetado por restrições regulatórias relacionadas a problemas de qualidade, segundo a Bloomberg News. O último contratempo soma-se a uma série de falhas de fabricação da empresa, incluindo a explosão de um painel em um avião da Alaska Airlines. A Administração Federal de Aviação dos EUA aumentou a fiscalização sobre os processos de produção e fornecedores da Boeing, limitando a produção do 737 até que a qualidade seja aprimorada.

Mais sobre os eventos que movem os mercados hoje

Os mercados esta manhã
🔘 As bolsas na sexta (2/02): Dow Jones Industrials (+0,35%), S&P 500 (+1,07%), Nasdaq Composite (+1,74%), Stoxx 600 (+0,01%), Ibovespa (-0,83%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

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