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A alavanca de vendas da Arezzo

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08 de Dezembro, 2023 | 08:11 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia e ótima leitura!

O grupo calçadista Arezzo chega ao fim de 2023 com 20 marcas próprias e adquiridas, após Fiever e Unbrand deixarem o portfólio. Definindo-se como uma house of brands, a companhia viu uma delas se destacar neste ano como alavanca de vendas: Anacapri, também como nome de cidade italiana e criada em 2008, que cresceu a um ritmo de 23,9% em 12 meses, totalizando faturamento de R$ 120 milhões entre julho e setembro.

Foi o melhor desempenho de vendas entre as marcas próprias da companhia no terceiro trimestre, destacou, por exemplo, um relatório do banco Goldman Sachs.

Em números absolutos, o valor ainda está longe da receita trimestral das marcas Arezzo (R$ 419 milhões) e Schutz (R$ 221 milhões), mas a alta demanda motiva o grupo a reforçar o posicionamento de Anacapri como referência em calçados mais informais, como sneakers e sandálias.

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Anacapri possui 220 franquias, diz a diretora executiva da Arezzo, Luciana Wodzik, à Bloomberg Línea. Em novembro, o grupo comandado por Alexandre Birman inaugurou uma espécie de QG da Anacapri na rua Oscar Freire, em São Paulo, onde mantém quase uma dúzia de lojas de diferentes marcas.

Leia mais: Como a Anacapri virou uma alavanca de vendas no portfólio de marcas da Arezzo

No Radar

Os dados de desemprego, abertura de postos de trabalho e salários pagos nos Estados Unidos reportados pelo relatório payroll devem dar o tom dos mercados nesta sexta-feira. A divulgação será às 10h30 e contribuirá para a próxima decisão de juros do Federal Reserve, ainda neste mês. Ontem, as bolsas de Nova York voltaram a fechar em alta, após ajustes para baixo. A força das big techs voltou a fazer peso nos índices de ações com o lançamento de um novo serviço de inteligência artificial pelo Google.

PIB do Japão. A economia do Japão encolheu no ritmo mais acentuado desde o auge da pandemia, um resultado que complica o caminho para o Banco do Japão em meio a uma especulação crescente de que o regime de taxas negativas se aproxima do fim. O Produto Interno Bruto (PIB) contraiu a uma taxa anualizada de 2,9% nos três meses encerrados em setembro em relação ao trimestre anterior, conforme mostram os dados revisados divulgados nesta sexta-feira.

Acordo Mercosul-UE. A cúpula do Mercosul, onde era planejado concluir o histórico acordo comercial com a União Europeia, encerrou-se na quinta-feira, no Rio de Janeiro, sem qualquer acordo em vista. Os líderes concentraram-se, ao invés disso, em prevenir uma crescente disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana. A união formada pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai conseguiu formalmente incluir a Bolívia e assinou um pacto comercial com Singapura - longe de ser suficiente para consolidá-la como uma força para a integração econômica sul-americana.

A IA do Google. As ações da Alphabet subiram na quinta-feira, quando o lançamento do sistema de IA Gemini diminuiu as preocupações sobre sua posição no mercado de inteligência artificial, altamente competitivo. As ações avançaram 5,3%, o maior ganho percentual diário desde julho, e a recuperação adicionou mais de US$ 87 bilhões ao valor de mercado das ações. Os papéis subiram 55% em 2023, em comparação com o ganho de 46% do índice Nasdaq 100, ou o aumento de 55% da Microsoft, considerada um grande competidor.

Mais sobre os eventos que movem os mercados hoje

Tabela Breakfast 8-12-23
🔘 As bolsas ontem (07/12): Dow Jones Industrials (+0,17%), S&P 500 (+0,80%), Nasdaq Composite (+1,37%), Stoxx 600 (-0,27%), Ibovespa (+0,31%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

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