:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/O4KVE4QBORBNJLCPWIFPKJ2MFE.jpg "Companhia não informou número específico de empregos perdidos na última rodada de demissões")
Bloomberg — Em mais um episódio do colapso do setor de criptomoedas, a exchange de ativos digitais Crypto.com anunciou que está reduzindo sua força de trabalho global em cerca de 20%.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (13), o diretor executivo da empresa, Kris Marszalek, disse que a “difícil” decisão foi tomada em meio a um foco na “gestão financeira prudente” e “para posicionar a empresa para o sucesso a longo prazo”.
Abaladas pela queda nos preços dos tokens, as empresas do universo cripto eliminaram, juntas, mais de 1.600 empregos apenas nas duas primeiras semanas de 2023. O colapso da exchange FTX também está afetando o setor e diminuindo suas perspectivas.
Esta não é a primeira vez que a Crypto.com faz cortes de pessoal; demissões foram feitas anteriormente no meio do ano passado.
Segundo Marszalek, essas reduções “não levaram em conta o recente colapso da FTX, que prejudicou significativamente a confiança no setor”. A empresa não respondeu imediatamente a um pedido pelo número específico de empregos perdidos na última rodada de demissões.
A Crypto.com, que no ano passado obteve permissão para operar em Cingapura, foi um dos nomes mais visíveis nas partidas da Copa do Mundo e nas corridas de Fórmula 1 – juntando-se a rivais que estão investindo bilhões de dólares em publicidade e patrocínios esportivos.
O colapso da FTX abalou a confiança dos investidores na saúde financeira das exchanges, fazendo com que os traders retirassem fundos.
Marszalek foi forçado a lidar com tais temores em novembro, após a notícia de que a Crypto.com havia transferido acidentalmente uma grande quantidade de Ethereum (ETH) para a conta errada. As reservas da empresa estão atualmente em cerca de US$ 3,5 bilhões, segundo dados de Nansen, um ligeiro aumento em relação a dezembro.
O Cronos, token nativo da Crypto.com, avançava 3,5% às 8h45 (horário de Brasília).
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